terça-feira, 26 de julho de 2011

CHAMPANHA

na boemia não há depois
a noite é a anti-rima da meta

no teu colo vejo
dois

e o capeta escreve torto
por linhas retas

(Fabio Rocha)

segunda-feira, 25 de julho de 2011

NOITE

quando o navio da noite
me sorri um assobio
alimento pássaros de silêncio
e acendo pavios

(Fabio Rocha)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

8 HORAS DE SEMPRE

antepastos verdes
antepassados calados
anteparas pro decadente
ante o tempo sem tempo de olhar o relógio
ante o poema sem poder nascer

cante?

cantar como
perante esta realidade natimorta?

(Fabio Rocha)

terça-feira, 12 de julho de 2011

TENDÊNCIAS E TENDÕES


não se pode mudar
sua própria essência...

uma vida de maremotos
e quando acho um porto
absorvo o absurdo:
mudo

(Fabio Rocha)

sexta-feira, 8 de julho de 2011

ESCUTA, CARLA BARBOSA

os mais perdidos
são os sãos
com metas para daqui a cinco anos
e um agora em vão

(Fabio Rocha)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O SONHO, AINDA


a pantera era morte
mas era eu
não-morto
lambendo feridas
para seguir ao Norte
da palavra Outro

(Fabio Rocha)