quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

AH, MAR ENORME...

olho acima

a nuvem derrama
seu pó no tempo
enquanto o vento
te apaga os restos

te diminui a ponto
de sumir no sangue:
lembrar que te esqueci

(ponto e vírgula)

tatuagens de borboleta
nas mulheres novas e nuas
sobre o branco
sob o azul...

tudo possível!

me encontro quando
em minha própria cama
a abundância puxa
a minha blusa fátua

(Fabio Rocha)

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