segunda-feira, 13 de junho de 2011

MIMIMI

sinto falta
e já não sei nem mais de quem
(isso se for de alguém)

(Fabio Rocha)

2 comentários:

Onishiroi disse...

Ah, pelos deuses, de todas as faltas e dores que sinto, existe aquela pela qual meu coração grita mais forte e mais alto. Aquela saudade cujo nome sei soletrar, cuja face conheço cada curva e de cada passado conheço cada segredo sombrio. Ela que sempre parece um passo além de meu toque e parece brincar com um sorriso que não consigo ouvir mas apenas lembrar.

Hoje eu consegui escrever um poema. O processo doeu-me, e não me deu prazer o prazer obsceno que costumava dar, mas por tudo que sei, ao terminar, me arrepiou a espinha mais do que qualquer outra coisa que já fiz. Talvez, quando a ferrugem sair de meus dedos e mente e coração e alma, pare de doer e volte a doer. Nunca se sabe.

Aliás, estou acompanhando o blog diariamente. Espero que você saiba que é impossível acompanhar seu ritmo criativo. Espera eu liberar a ferrugem, e volto a responder versos com versos. Nada mais belo do que arte que gera arte.

Ja-ne. Abandonei a filosofia barata, vou virar um contador caro.

Fabio Rocha disse...

Saudade!