terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

TEMPO PARA SI

Enquanto o mar por trás dos prédios rosna
e a brisa de sempre, sempre diferente, venta
gaivotas passam num céu rosado em câmera lenta
e frases complexas sem muito significado morrem.

(Fabio Rocha)

2 comentários:

Marcelino disse...

Poesia é exatamente isso: em poucas palavras, mas fortes porque bem tecidas, construiste uma paisagem q prescinde de foto ou imagem em movimento, pois as gaivotas começam a se mover na cabeça do leitor, q enxerga o pôr-do-sol de cima de um prédio em Ipanema, p.ex., ou mesmo da Avenida Litorânea, aqui, na minha São Luís do Maranhão. Parabéns.

Fabio Rocha disse...

Nossa, bela leitura, Marcelino! Obrigado. No caso, foram gaivotas imaginárias do Recreio dos bandeirantes, no Rio de Janeiro... ;) Abraços