domingo, 25 de outubro de 2009

AFETOS

Sofro de excessos.

Nada em mim
é pouco
no rio rouco
do risco solto.

(Por isso
rabisco
versos...)

Amo.
Sofro.
Sinto.
Demais!

Ideais à parte
agora escolho limites
pra me libertar.

Pois se tudo for janela
nessa casa velha
o telhado
fica por demais pesado.

(Fabio Rocha)

6 comentários:

Marcelino |Rodriguez disse...

Bom poema, meu caro. Selecionar , sempre.

Carlos disse...

Por acaso escreveu esse poema depois de assistir o café filosófico de domingo último: "o que podem os afetos?" SE não, assista!Fantástico!
Belíssimo poema!

Fabio Rocha disse...

Obrigado!!

Carlos, escrevi assistindo ao Café... :) Quase toda vez que assisto essa maravilha de programa sai um poema.

Abraços

Débora Linden Hübner disse...

Tu tem sempre as palavras certas na ponta do lápis?

Bjs!

Rozzi Brasil disse...

Eu não assisti ao Café, mas com certeza bebi e deliciei-me com este poema.
Parabéns!

Fabio Rocha disse...

Obrigado, Débi e Rozzi!!