sábado, 20 de fevereiro de 2010

DAS COISAS QUE APRENDI

querer mais
que o médio
o meio
o tédio
o morno
o quase
o morto

(Fabio Rocha)

6 comentários:

Anônimo disse...

Fábio,

Os meios-termos, as meias-palavras, o viver-se pela metade, o amar em cima do muro... Tudo isso amortece a vida, feita para ser vivida não à meia-luz.

Este é um poema com um sentimento perfeito dentro!

Guardo-o comigo, entre os teus que mais me tocam.
Expressa com perfeição o que penso e que por vezes é "mote" para escritos meus.
Como dizia Maiakovski, "Gente é para arder"!

Deixo-te em dueto com a Lispector, com um outro dela que tanto quanto o teu, é intenso até o caroço.

Beijos, poeta.

"Sou composta por urgências:
minhas alegrias são intensas;
minhas tristezas, absolutas.
Me entupo de ausências,
me esvazio de excessos.
Eu não caibo no estreito,
eu só vivo nos extremos."

[Clarice Lispector]
.
.
.
Katyuscia

Fabio Rocha disse...

Ka, que lindo! Obrigado!

Anônimo disse...

Oi Fabio...

Adorei teu poema. Há pouco escrevi um post que tem um pouco a ver com essa coisa "em cima do muro"...

E obrigada à Kanauã, que nos presenteou com Clarice!

Beijo.

Fabio Rocha disse...

Valeu, Renata, vou lá te ler. ;) Bjs

Daniela Delias disse...

Lindo o poema, lindo o blog. Parabéns, abração!

Fabio Rocha disse...

Obrigado, Dani! Beijos!