terça-feira, 27 de novembro de 2007

SO(M)BRA

em desalinho
tecer dias
tardes
tardes
acnes
de palavras que não bastam

tempo
todo
longo

tic
tac
do relógio que não há
em contagem regressiva
para o não ser

tic

tac

até que toca
a sonata
ao luar:

precioso
tempo
todo
meu

(Fabio Rocha)

3 comentários:

Unknown disse...

^^

que mui belos são esses teus poemas...

ainda me lembro de quando entrei na magia da poesia, me encantei

e eu aqui nessa cidade cercado de realidade... procuro flores no asfalto..

se encaixou perfeito para o que sentia, e sempre encaixa..é engraçado, continuo aqui procurando flores no asfalto..
aí tem uns poemas outros que me parecem continuação desse..como o de tecer o tempo..

gosto muito ^^

Stella disse...

nossa, adorei a cadência desse teu poema!
beijos

Fabio Rocha disse...

Oi, Tulipa. Desse poema antigo, ainda gosto... :) É preciso buscar flores no asfalto, né?

Stella, meu amor, obrigado pela visita e leitura!