segunda-feira, 26 de novembro de 2007

TARDE QUENTE E UMA POMBA

tecla:
antes tarde
do que tiro

som suave
de verdade
(mentira)

pássaro
que não vejo
em paz

(Fabio Rocha)

2 comentários:

Anônimo disse...

"Pássaro/ que não vejo/ em paz"...

Intrigante.

Vê-lo-ei (somente) em guerra?

Num estado de guerra?

Belicoso, ele, ou guerreando eu?

Teu pássaropoema não pacifica: instaura uma desordem... deliciosa!


Abraços, flores, estrelas..

Fabio Rocha disse...

Meu amigo Edson Marques! Que prazer te ler em vôo longo por este poema curto... Abraços de asas