domingo, 31 de outubro de 2010

Ô ANA JULIA


ana julia de luz
jura eterna instantânea
(e não acentuada)
de ser possível
ainda
o verbo antigo
sempre verde
o verbo que verte em cada verso
de cada poema novato
antes que a idade traga cortes nos vértices
antes que muros subam para evitar
afagos
e afetos
evoluindo em murros

(Fabio Rocha)

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