terça-feira, 26 de outubro de 2010

QUANDO A MUSA SORRI


caminhar cansado
com sono
sem luta
contra o luto

vagarosamente
o luzir interno
de uma estrela íntima

uma certeza

uma certeza
abrindo sorriso
cá dentro

uma certeza suave

uma certeza tão leve
que não a segredo em palavras
nem ao meu silêncio

(tal qual árvore
com sementes de algodão
à espera do vento)

(Fabio Rocha)

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