quarta-feira, 18 de abril de 2007

TEORIA DO CONHECIMENTO

Definir
é reduzir.

Dança
cansada
ensaiada demais.

Medo
de errar
em metódicos velhos tristes.

Salão vazio.

Lá fora, um mundo
nada frio
explode em cores.

(Fabio Rocha)

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Não se deve esquecer a seguinte regra: o inconsciente de uma pessoa se projeta sobre outra pessoa, isto é, aquilo que alguém não vê em si mesmo, passa a censurar no outro. Este princípio tem uma validade geral tão impressionante que seria bom se todos, antes de criticar os outros, se sentassem e ponderassem cuidadosamente se a carapuça que querem enfiar na cabeça do outro não é aquela que se ajusta perfeitamente a eles.

JUNG, Carl Gustav. Civilização em transição. Tradução de Lúcia Mathilde Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 1993, cap. I, § 39, vol. X/3 das Obras Completas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Impossível enquadrar o mundo em regras (e chato se conseguíssemos).
Também nós somos ou deveríamos todos ser indefiníveis/ metamorfoses ambulantes.
Talvez eu até fique feliz por não terem achado uma música pra mim: "vc é muito complexa!" veja o lado bom da coisa :-)
beijos