e debaixo da mesma mesa
no mesmo horário
na mesma tristeza fria
me escondo do mesmo
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
terça-feira, 21 de novembro de 2006
segunda-feira, 20 de novembro de 2006
PARTÍCULAS-ONDAS: UM POEMA FÍSICO-QUÂNTICO
Para Ingrid
Somos todos ondas
de um mesmo (a)mar...
Busquemos, então
interferências construtivas.
(Fabio Rocha)
Somos todos ondas
de um mesmo (a)mar...
Busquemos, então
interferências construtivas.
(Fabio Rocha)
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domingo, 19 de novembro de 2006
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
DE NOVO (DIMINU-INTUITIVO)
Braços apertos
em expansão horizontal
girando girando
unhas disparando agulhas
facas matando vacas inocentes
farpas de cercas brancas
nas mãos macias
(Dor como vingança
da dor que cultivamos
no maldito mesmo)
(Fabio Rocha)
em expansão horizontal
girando girando
unhas disparando agulhas
facas matando vacas inocentes
farpas de cercas brancas
nas mãos macias
(Dor como vingança
da dor que cultivamos
no maldito mesmo)
(Fabio Rocha)
VERMELHO
Enquanto a chuva não cai
enquanto a casa não cai
e o planeta não explode
rastejemos unidos
voando sobre as inundações
rastejemos contentes
enquanto o sinal não abre.
(Fabio Rocha)
enquanto a casa não cai
e o planeta não explode
rastejemos unidos
voando sobre as inundações
rastejemos contentes
enquanto o sinal não abre.
(Fabio Rocha)
terça-feira, 14 de novembro de 2006
POEMA-DOCE PARA STELLA
Sinuosa
a idade vem
se instalando
(sibilando
seriedades
sutis)
Por sorte escapa
Stella
escápula aérea
mesmo que sem capa
no sorriso-menino
de amar
(Fabio Rocha)
a idade vem
se instalando
(sibilando
seriedades
sutis)
Por sorte escapa
Stella
escápula aérea
mesmo que sem capa
no sorriso-menino
de amar
(Fabio Rocha)
sábado, 11 de novembro de 2006
O DE SEMPRE
Sê bem-vindo
ao frio castelo
que te diminui.
Entra
com a tua própria
chave...
Senta no sofá
branco como o nunca
silencioso como o nada
e aguarda
o se arrepender
com o pescoço tenso...
(Um dia
esse dia
vai acabar).
(Fabio Rocha)
ao frio castelo
que te diminui.
Entra
com a tua própria
chave...
Senta no sofá
branco como o nunca
silencioso como o nada
e aguarda
o se arrepender
com o pescoço tenso...
(Um dia
esse dia
vai acabar).
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
ENTREMENTES
Para Nietzsche
O mundo não basta.
Incomoda.
Não acomoda.
E
além deste grande cômodo
a incômoda verdade
do caos
onde vemos a lenda da ordem
com olhos de medo individualizados.
(Fabio Rocha)
O mundo não basta.
Incomoda.
Não acomoda.
E
além deste grande cômodo
a incômoda verdade
do caos
onde vemos a lenda da ordem
com olhos de medo individualizados.
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
FOLHA BRANCA
Nasce leve
a palavra
(e muda)
penso, logo insisto
podo as inutilidades
mordo os excessos de eu
limo os cantos
e tento voltar tudo
para o centro
para o céu do poema
para o principal
para o alvo.
(Fabio Rocha)
a palavra
(e muda)
penso, logo insisto
podo as inutilidades
mordo os excessos de eu
limo os cantos
e tento voltar tudo
para o centro
para o céu do poema
para o principal
para o alvo.
(Fabio Rocha)
ONDE ESTÁ O QUE PROCURAVA?
Algo em mim
quer ver meu extrato bancário
enquanto faço este poema.
Algo de método, planos e medo
que nada e nada e nada sabe do todo
nada sente do todo oceânico.
Todo esse outro que arde
na outra parte
de mim mesmo.
(Fabio Rocha)
quer ver meu extrato bancário
enquanto faço este poema.
Algo de método, planos e medo
que nada e nada e nada sabe do todo
nada sente do todo oceânico.
Todo esse outro que arde
na outra parte
de mim mesmo.
(Fabio Rocha)
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quarta-feira, 1 de novembro de 2006
POUCO EM PORTA
Estou partindo...
Que importa a viagem
a chegada
ou a volta?
Estou partindo!
(Fabio Rocha)
Que importa a viagem
a chegada
ou a volta?
Estou partindo!
(Fabio Rocha)
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CONSELHO PARA UM POETA:
não dê conselho
(Fabio Rocha)
(Fabio Rocha)
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