"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
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terça-feira, 15 de março de 2011
TURISTA DE MIM MESMO
vejo o belo com nitidez surpreendente
apuradamente
sem nenhuma invenção
as costelas do sol
o sopro do dragão
atrás da árvore que dança
com tantas folhas
tantas pequenas folhas puras
que não caberiam em mil retratos ou pinturas...
ah, as frestas tênues da acenante copa
por onde trespassam
os últimos feixes de luz rósea...
mil estrelas bailarinas!
quem não vê o sagrado
nessa árvore que dança
por detrás do mistério
não o verá jamais
(Fabio Rocha)
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
OCEÂNICO
como o coco
que cai
se parte
em arte
e molha o deserto
como a pintura de nuvens
na alvorada fria
que ninguém nota
como o vento
faz do mato
mar
como amar
em silêncio
(Fabio Rocha)
que cai
se parte
em arte
e molha o deserto
como a pintura de nuvens
na alvorada fria
que ninguém nota
como o vento
faz do mato
mar
como amar
em silêncio
(Fabio Rocha)
sábado, 11 de dezembro de 2010
UM POEMA NA VARANDA
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quinta-feira, 20 de agosto de 2009
PARA WORDSWORTH
perante esta competição da cidade
esta solidão angustiada da multidão
também prefiro, Wordsworth,
a serenidade dos campos
e a perenidade das árvores
(Fabio Rocha)
esta solidão angustiada da multidão
também prefiro, Wordsworth,
a serenidade dos campos
e a perenidade das árvores
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
NOITE ALTA
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quinta-feira, 19 de junho de 2008
SONS DA MONTANHA
O zumbido
do silêncio
penetra
o ouvido
da cidade...
A verdade é o frio
do ar
do alto
que inventa
venta
purifica de vazio
qualquer excesso...
(Pinheiros acenam.)
A lareira crepita
sons de chuva
na floresta
antiga.
(Pinheiros acenam.)
(Fabio Rocha)
do silêncio
penetra
o ouvido
da cidade...
A verdade é o frio
do ar
do alto
que inventa
venta
purifica de vazio
qualquer excesso...
(Pinheiros acenam.)
A lareira crepita
sons de chuva
na floresta
antiga.
(Pinheiros acenam.)
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 17 de abril de 2008
PHYSIS
A asa da borboleta amarela
me dói ao cair
no entanto verdes lagartas
escalam o prédio antigo
cinza
e preenchem vidros quebrados
com crisálidas de tábua.
Crianças atiram pedras
no prédio impassível de meu rosto
e caem ao chão sementes
germinando futuros.
(Fabio Rocha)
me dói ao cair
no entanto verdes lagartas
escalam o prédio antigo
cinza
e preenchem vidros quebrados
com crisálidas de tábua.
Crianças atiram pedras
no prédio impassível de meu rosto
e caem ao chão sementes
germinando futuros.
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 10 de abril de 2008
REINVENTANDO QUINTANA - UM POEMA ERUPTIVO
em cada ponta de ilha imaginária
um vulcão
sobrevejo pássaros brancos de fumaça
e sinto que os passos passam
mas o vôo não
os passos nas pedras pesam
o coração dos muitos
seguidores de metas e futuros
mas lava quente
é rocha
no mar frio
ebulição
beijo de opostos
que liberta acima o fugaz
para ser pisada e lilás
triste, morna e fixa demais
só até a próxima explosão
(Fabio Rocha)
um vulcão
sobrevejo pássaros brancos de fumaça
e sinto que os passos passam
mas o vôo não
os passos nas pedras pesam
o coração dos muitos
seguidores de metas e futuros
mas lava quente
é rocha
no mar frio
ebulição
beijo de opostos
que liberta acima o fugaz
para ser pisada e lilás
triste, morna e fixa demais
só até a próxima explosão
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 13 de março de 2008
AO AMIGO CORTADO
que lhe brote muito verde
lhe visite muito novo
e a lembrança da seiva
não seja
desta última faca
enferrujada de velhice
mas apenas
das épocas
de bons frutos
(Fabio Rocha)
lhe visite muito novo
e a lembrança da seiva
não seja
desta última faca
enferrujada de velhice
mas apenas
das épocas
de bons frutos
(Fabio Rocha)
sábado, 1 de março de 2008
INSÔNIA
névoa do mar
no poste
vermelhando o ar
som de rugidos:
ondas ao longe
vencidos em algum lugar partido
luzes tristes
iluminam desse lado do absurdo
noites antigas
de dragões em vultos
(Fabio Rocha)
no poste
vermelhando o ar
som de rugidos:
ondas ao longe
vencidos em algum lugar partido
luzes tristes
iluminam desse lado do absurdo
noites antigas
de dragões em vultos
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
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