o amor nunca é como você esperava
o amor espera
o amor atrasa
mas está lá…
você foi treinado
desde a mais tenra infância
a matar o amor:
já jogou granada
deu tiro de UZI
AR-15
hadouken
metralhada
CONTROL ALT DEL
mas o amor rebootava
o amor insiste
inesperado, único
e não há como se proteger
de sua rosa
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
terça-feira, 30 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
manhã de vento
a tecnologia que leva ao céu
afasta do eu:
sob a terra
aterrador inconsciente
maior que a Terra
(ainda distante)
aterramos vontades
verdades
sólidas influências...
voamos e-números
túmulos de nós mesmos
seguimos sem nós
nem liberdades
sem saltos
ou sobressaltos
batemos ponto
entre o céu e a terra
(Fabio Rocha)
afasta do eu:
sob a terra
aterrador inconsciente
maior que a Terra
(ainda distante)
aterramos vontades
verdades
sólidas influências...
voamos e-números
túmulos de nós mesmos
seguimos sem nós
nem liberdades
sem saltos
ou sobressaltos
batemos ponto
entre o céu e a terra
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
deforma
o que tem forma é falso.
o que te forma, prende.
aprende: solta.
(Fabio Rocha)
o que te forma, prende.
aprende: solta.
(Fabio Rocha)
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sábado, 6 de outubro de 2012
minha vida é insônia e um ônibus engarrafado
uso óculos escuros
na noite alta
estrelas
pianos
mortos me assustam vivos
respiração descompassada
entre os passos do passado
e os furos do futuro
toco a realidade
através de um véu amarelo
de racionalidade:
não sinto nada
além de falta
(Fabio Rocha)
na noite alta
estrelas
pianos
mortos me assustam vivos
respiração descompassada
entre os passos do passado
e os furos do futuro
toco a realidade
através de um véu amarelo
de racionalidade:
não sinto nada
além de falta
(Fabio Rocha)
terça-feira, 2 de outubro de 2012
apartamento
meia-noite e ogro
o cara de cima
vê a Globo
e tosse:
plim plim – cof cof
(Fabio Rocha)
o cara de cima
vê a Globo
e tosse:
plim plim – cof cof
(Fabio Rocha)
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segunda-feira, 1 de outubro de 2012
ar
O vento é largo
no céu sem prédios.
Procuramos remédios
pra doenças que nem há.
(Fabio Rocha)
no céu sem prédios.
Procuramos remédios
pra doenças que nem há.
(Fabio Rocha)
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