Escrevo quente
que a noite é fria...
Escrevo nu
pra me cobrir com poesia...
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
PARA DANIEL JOHNSTON
Um poema-auto-resposta
um dilema repassa
automóvel:
Podem inventar budismos
epicurismos
ou qualquer outra bela e convincente forma
de conservaformismo...
Quando este mundo e este momento
bastarem
bastarem legitima e totalmente
a todos os de dentro e de fora da multidão
não haverá arte.
(Fabio Rocha)
Imagem do site oficial de Daniel Johnston
um dilema repassa
automóvel:
Podem inventar budismos
epicurismos
ou qualquer outra bela e convincente forma
de conservaformismo...
Quando este mundo e este momento
bastarem
bastarem legitima e totalmente
a todos os de dentro e de fora da multidão
não haverá arte.
(Fabio Rocha)
Imagem do site oficial de Daniel Johnston
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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
MÍSTICA
O que eu busco
é o mistério
a surpresa
o encantamento
a empolgação
a superação
a vontade
o desejo...
(Mas o que tenho mesmo é o mesmo,
e o medo de sair do mesmo
me mantém mesmo
no mesmo.)
No caminho
sonhei apenas comunhões
onde havia distâncias
e afastei muitos próximos
muito próximos
nos intervalos comerciais...
Percorri vulcões ortodoxos cheios de gentes
gargarejando nada
e cuspindo metas
a ditar caminhos...
Senti o grande martelo
quebrar algum sentido
e uns e outros mundos...
Sacolejei em vícios lúdicos
rastejei por ouro e futuro
sofri pelo passado deitado...
E hoje me vejo parado
e hoje me vejo sozinho
e hoje vejo
que talvez nunca
tenha conseguido ver
algo que não seja eu...
Afora isso,
sigo parado e sozinho,
com a quase certeza,
mesmo parado e sozinho,
de nada estar além do agora,
de tudo o que preciso
morar no instante,
no entanto,
intocável de tão perto.
(Fabio Rocha)
é o mistério
a surpresa
o encantamento
a empolgação
a superação
a vontade
o desejo...
(Mas o que tenho mesmo é o mesmo,
e o medo de sair do mesmo
me mantém mesmo
no mesmo.)
No caminho
sonhei apenas comunhões
onde havia distâncias
e afastei muitos próximos
muito próximos
nos intervalos comerciais...
Percorri vulcões ortodoxos cheios de gentes
gargarejando nada
e cuspindo metas
a ditar caminhos...
Senti o grande martelo
quebrar algum sentido
e uns e outros mundos...
Sacolejei em vícios lúdicos
rastejei por ouro e futuro
sofri pelo passado deitado...
E hoje me vejo parado
e hoje me vejo sozinho
e hoje vejo
que talvez nunca
tenha conseguido ver
algo que não seja eu...
Afora isso,
sigo parado e sozinho,
com a quase certeza,
mesmo parado e sozinho,
de nada estar além do agora,
de tudo o que preciso
morar no instante,
no entanto,
intocável de tão perto.
(Fabio Rocha)
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