no mar dos sonhos
as ilhas são largas
quase infinitas
quase impossíveis
de percorrer
com olhos fechados
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
CÉU ACIMA
deitei a mesa n´água
não mais papéis
a cumprir
afogo versos
que queria ser
mas não sou
deitei lisa a mesa
no mar sem ondas
de pernas pro ar
e sem meta além do horizonte
(Fabio Rocha)
não mais papéis
a cumprir
afogo versos
que queria ser
mas não sou
deitei lisa a mesa
no mar sem ondas
de pernas pro ar
e sem meta além do horizonte
(Fabio Rocha)
domingo, 7 de novembro de 2010
MARULHO
O mar me olha
O mar molha
O mar molda (eu mudo)
O mar fala que não há onda derradeira
O mar enorme (maravilha)
Morde e mastiga meus problemas pequenos
O mar morno amolece as pernas maravilhosas das mulheres magras
O mar: a mar ca
Amar: a bar ca
Todos os postes enferrujados
Os postes iguais, enfileirados
Parados
Profundamente enraizados em certezas
Ruirão
Caminho moendo memórias
Molares bipolares
Alfazema nos ouvidos antigos
Milhares de marcas no peito marítimo
E a maluca certeza de mais suor, sal e sorriso
O que não mata fundo
Fortalece
O meu amar
Este mundo:
Melhorar
O poema.
(Fabio Rocha)
O mar molha
O mar molda (eu mudo)
O mar fala que não há onda derradeira
O mar enorme (maravilha)
Morde e mastiga meus problemas pequenos
O mar morno amolece as pernas maravilhosas das mulheres magras
O mar: a mar ca
Amar: a bar ca
Todos os postes enferrujados
Os postes iguais, enfileirados
Parados
Profundamente enraizados em certezas
Ruirão
Caminho moendo memórias
Molares bipolares
Alfazema nos ouvidos antigos
Milhares de marcas no peito marítimo
E a maluca certeza de mais suor, sal e sorriso
O que não mata fundo
Fortalece
O meu amar
Este mundo:
Melhorar
O poema.
(Fabio Rocha)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
O AMOR É UM TIPO NATURAL DE MEDITAÇÃO
abriu um sol de domingo
na terça-feira nublada
caminhei em música
sobre a praia eternizada
entre tropeços e recomeços
sentir o cheiro da paz
debaixo das alvoradas
(Fabio Rocha)
OBS: O título é de Osho. :)
sábado, 21 de agosto de 2010
PRAIA DO RECREIO NUA
lua quase cheia
totalmente linda
chamando pra rua
sento na areia
e a onda passa
e o instante finda
(Fabio Rocha)
totalmente linda
chamando pra rua
sento na areia
e a onda passa
e o instante finda
(Fabio Rocha)
SOM
quando medito
minha respiração
são as ondas da praia
(Fabio Rocha)
minha respiração
são as ondas da praia
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 9 de julho de 2010
AV. NIEMEYER À NOITE
estrelas
misturam-se
a barcos, aviões, navios,
pirilampos, UFOs, fogos-fátuos...
pelo belo fato
do céu ser mar
do mar ser eu
(Fabio Rocha)
misturam-se
a barcos, aviões, navios,
pirilampos, UFOs, fogos-fátuos...
pelo belo fato
do céu ser mar
do mar ser eu
(Fabio Rocha)
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sábado, 26 de junho de 2010
O SONHO
mar fundo
eu na água rasa
um navio encalha
e não afunda
graças à âncora
presa na montanha ilha
sólida rocha
só
mas navios naufragados devem naufragar...
(afago arfante cortando a calma da noite, quase acordando)
mar alto
outro navio vem ajudar
a afundar
corta a âncora
com outra âncora
e submerge silenciosa a nave antiga
a baleia de metal
devagar
escura
escorre azul
morre
mar isto
eu no raso
sem esperar horizontes
eu só medo do som da batida
e de tudo quanto pode me alcançar
quando ela tocar o fundo
(Fabio Rocha)
eu na água rasa
um navio encalha
e não afunda
graças à âncora
presa na montanha ilha
sólida rocha
só
mas navios naufragados devem naufragar...
(afago arfante cortando a calma da noite, quase acordando)
mar alto
outro navio vem ajudar
a afundar
corta a âncora
com outra âncora
e submerge silenciosa a nave antiga
a baleia de metal
devagar
escura
escorre azul
morre
mar isto
eu no raso
sem esperar horizontes
eu só medo do som da batida
e de tudo quanto pode me alcançar
quando ela tocar o fundo
(Fabio Rocha)
sábado, 19 de junho de 2010
PENSE AZUL (HADOUKEN)
música alta saindo do nada
olhos fechados para ver tudo
o mar
a vontade
a água
onda
quando do momento da onda
e-x-a-t-a-m-e-n-t-e
nem antes
nem depois
círculo símbolo infinito
o equilíbrio do desequilíbrio
roda da fortuna nas mãos de um homem
o controle do incontrolável
todo uno
raios
nada impossível
UM GRITO!
(criação)
(Fabio Rocha)
olhos fechados para ver tudo
o mar
a vontade
a água
onda
quando do momento da onda
e-x-a-t-a-m-e-n-t-e
nem antes
nem depois
círculo símbolo infinito
o equilíbrio do desequilíbrio
roda da fortuna nas mãos de um homem
o controle do incontrolável
todo uno
raios
nada impossível
UM GRITO!
(criação)
(Fabio Rocha)
terça-feira, 18 de maio de 2010
MAS QUEM NÃO TRAZ?
sim ela traz
nos olhos um mar
e um mas
(Fabio Rocha)
nos olhos um mar
e um mas
(Fabio Rocha)
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
MARÍTIMO
Minha essência
é mudar.
Não me basta
ser rio
se posso
ser mar.
(Fabio Rocha)
é mudar.
Não me basta
ser rio
se posso
ser mar.
(Fabio Rocha)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
EXCALIBUR
Chegou o final da guerra
e o silêncio amplia os campos.
Na beira do oceano
sem nenhum cavalo ou dragão
sinto o peso de Excalibur pela última vez.
Ela
quer
o
mar.
Deixo-a ir.
Seu vôo de giros e brilhos
parece lento e musical.
As águas se abrindo para recebê-la
levam também
(lavam também)
minha alma.
(Fabio Rocha)
e o silêncio amplia os campos.
Na beira do oceano
sem nenhum cavalo ou dragão
sinto o peso de Excalibur pela última vez.
Ela
quer
o
mar.
Deixo-a ir.
Seu vôo de giros e brilhos
parece lento e musical.
As águas se abrindo para recebê-la
levam também
(lavam também)
minha alma.
(Fabio Rocha)
domingo, 18 de outubro de 2009
INÚTIL E BELO
a surfista
sem olhares alheios
elegante voa
cortando azuis
até a areia
(Fabio Rocha)
sem olhares alheios
elegante voa
cortando azuis
até a areia
(Fabio Rocha)
domingo, 20 de setembro de 2009
MAR FORTE (A)TEMPORAL
terça-feira, 9 de junho de 2009
ABUTRE: O HOMEM
jurar a jubarte
de morte
de arte
judiar a jubarte
juba de jujuba
inexistente e doce
júbilo em marte
a jubarte
que voa no vácuo
vermelho de sangre
planeta com rosto
sorrindo de triste
(Fabio Rocha)
de morte
de arte
judiar a jubarte
juba de jujuba
inexistente e doce
júbilo em marte
a jubarte
que voa no vácuo
vermelho de sangre
planeta com rosto
sorrindo de triste
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 15 de maio de 2009
DA BALEIA JUBARTE
segunda-feira, 4 de maio de 2009
DA OBSERVAÇÃO
Rio de Janeiro
terra minha
onde Augusto dos Anjos
já vendeu seguro de vida
e o mar
o mesmo mar de hoje
o mesmo mar de sempre
repete alheio
palavras não ditas.
(Fabio Rocha), 30/4/2009, vendo o programa "Tertúlia", no SESC TV, com Ana Miranda falando da vida sofrida de Augusto dos Anjos. Aliás, a programação do SESC TV o dia todo é arte, e há programas realmente muito bons sobre música, fotografia, artes plásticas, literatura, documentários sempre poéticos... Recomendo.
terra minha
onde Augusto dos Anjos
já vendeu seguro de vida
e o mar
o mesmo mar de hoje
o mesmo mar de sempre
repete alheio
palavras não ditas.
(Fabio Rocha), 30/4/2009, vendo o programa "Tertúlia", no SESC TV, com Ana Miranda falando da vida sofrida de Augusto dos Anjos. Aliás, a programação do SESC TV o dia todo é arte, e há programas realmente muito bons sobre música, fotografia, artes plásticas, literatura, documentários sempre poéticos... Recomendo.
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terça-feira, 10 de março de 2009
CURVAS
Toda a água brava, revolta, agitada
que me amedrontava
agora está
sobre mim
e prazerosamente me mata
e refresca.
Dos infinitos rios
lambendo pedras e limos
descendo montes
cavando terras e sonhos
cismando pastos distantes...
Dos vales de silêncio
e manhãs de sol
bois ensimesmados desconhecidos
ventos do passado...
Dos carinhos
calores
e odores
da casa da vó
onde criei rios
no quintal...
De tantas cores e dores
trajetos, curvas, linhas separadas
o encontro:
amor
azul
o mar.
(Fabio Rocha)
que me amedrontava
agora está
sobre mim
e prazerosamente me mata
e refresca.
Dos infinitos rios
lambendo pedras e limos
descendo montes
cavando terras e sonhos
cismando pastos distantes...
Dos vales de silêncio
e manhãs de sol
bois ensimesmados desconhecidos
ventos do passado...
Dos carinhos
calores
e odores
da casa da vó
onde criei rios
no quintal...
De tantas cores e dores
trajetos, curvas, linhas separadas
o encontro:
amor
azul
o mar.
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
TEMPO PARA SI
Enquanto o mar por trás dos prédios rosna
e a brisa de sempre, sempre diferente, venta
gaivotas passam num céu rosado em câmera lenta
e frases complexas sem muito significado morrem.
(Fabio Rocha)
e a brisa de sempre, sempre diferente, venta
gaivotas passam num céu rosado em câmera lenta
e frases complexas sem muito significado morrem.
(Fabio Rocha)
domingo, 2 de novembro de 2008
O TODO
Por muitos sonhos
do mar fugi.
Ondas gigantes me perseguiam
tubarões quase alcançavam...
Até que deito na areia.
E sinto a onda vindo
e deixo a onda vir.
Será noite ou era dia?
Estrelas ao lado,
os olhos fechados,
a onda chegando...
Paz.
Imóvel
coberto
tomado
pela imensidão
da eternidade azul.
(Fabio Rocha)
do mar fugi.
Ondas gigantes me perseguiam
tubarões quase alcançavam...
Até que deito na areia.
E sinto a onda vindo
e deixo a onda vir.
Será noite ou era dia?
Estrelas ao lado,
os olhos fechados,
a onda chegando...
Paz.
Imóvel
coberto
tomado
pela imensidão
da eternidade azul.
(Fabio Rocha)
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