na semana
tudo é terno
e eterno
mas quando a sexta-feira
meia noite e fome
eis que ela
some
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
domingo, 30 de maio de 2010
CINDER-ELA
MARIA CLARA
- Mas o que é que ovo?
- Ela, claro, de novo.
- Gema...
(Fabio Rocha)
OBS: Singela homenagem matinal a este blog cheio de poesia feminina.
- Ela, claro, de novo.
- Gema...
(Fabio Rocha)
OBS: Singela homenagem matinal a este blog cheio de poesia feminina.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
PLEASE MR. POSTMAN
(O bocejo é a véspera do escárnio?)
Machado,
quantos malditos spams
convites para imbecilidades formais
enganos no celular
mensagenzinhas animadas no orkut falando que jesus me ama
não são Ela?
(Fabio Rocha)
Machado,
quantos malditos spams
convites para imbecilidades formais
enganos no celular
mensagenzinhas animadas no orkut falando que jesus me ama
não são Ela?
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 27 de maio de 2010
PÁS-CHÃO
não há paz na paixão
se há paz
não há mais paixão
(Fabio Rocha)
se há paz
não há mais paixão
(Fabio Rocha)
POESIA, FILOSOFIA, PSICANÁLISE
ela me lembrou da Filosofia
e quando dei por mim
eu falava da minha paixão para a minha paixão
e o rio de Heráclito jorrava quente
através de minha boca
e minha pulsação aumentou tanto
que acordei às 3 da manhã e continuava falando no sonho
de Schopenhauer e a vontade de vida
de Nietzsche e a vontade de poder
do eterno retorno
de Parmênides, Platão, Epicuro, Espinosa...
da Filosofia como autoconhecimento
da Filosofia na vida prática
não da Filosofia como masturbação mental
não da Filosofia acadêmica atual
de especialistas em Nietzsche
tão especialistas em Nietzsche
que viajam pra Alemanha
e seu modo de ler Nietzsche
vira a Verdade sobre Nitezsche
(e Nietzsche nem acreditava na Verdade)
minha paixão é pela Filosofia que interessa
pela Filosofia na vida prática
pela Filosofia que gera autoconhecimento
pela Filosofia que quase toca a Psicanálise e a Poesia
(no tempo ayón de Heráclito)
pela popularização da Filosofia
tal qual Alain de Botton
tal qual Irvin D. Yalom
minha paixão é tão grande
e aumento tanto meu conatus falando dela
que acordo ãs 3 da manhã
e no sonho eu sigo
falando o que o tempo interrompeu no dia
e pensando no que o tempo interrompeu na vida:
a faculdade trancada
e tento entender porque a Filosofia sumiu de minha vida
e volto a somar os tantos poréns
que nos afastaram:
academicismos, excesso de especialização,
baixos salários, alunos e professores sem paixão,
mestrados impossíveis...
mas talvez eu esteja
exatamente pousado
sobre o melhor:
falar com paixão
de minha paixão pela Filosofia
para minha paixão
(Fabio Rocha)
OBS: Meu blog apaixonado sobre Filosofia: Filosofia e Psicanálise. Comentem, discutamos, eu vou adorar. ;)
e quando dei por mim
eu falava da minha paixão para a minha paixão
e o rio de Heráclito jorrava quente
através de minha boca
e minha pulsação aumentou tanto
que acordei às 3 da manhã e continuava falando no sonho
de Schopenhauer e a vontade de vida
de Nietzsche e a vontade de poder
do eterno retorno
de Parmênides, Platão, Epicuro, Espinosa...
da Filosofia como autoconhecimento
da Filosofia na vida prática
não da Filosofia como masturbação mental
não da Filosofia acadêmica atual
de especialistas em Nietzsche
tão especialistas em Nietzsche
que viajam pra Alemanha
e seu modo de ler Nietzsche
vira a Verdade sobre Nitezsche
(e Nietzsche nem acreditava na Verdade)
minha paixão é pela Filosofia que interessa
pela Filosofia na vida prática
pela Filosofia que gera autoconhecimento
pela Filosofia que quase toca a Psicanálise e a Poesia
(no tempo ayón de Heráclito)
pela popularização da Filosofia
tal qual Alain de Botton
tal qual Irvin D. Yalom
minha paixão é tão grande
e aumento tanto meu conatus falando dela
que acordo ãs 3 da manhã
e no sonho eu sigo
falando o que o tempo interrompeu no dia
e pensando no que o tempo interrompeu na vida:
a faculdade trancada
e tento entender porque a Filosofia sumiu de minha vida
e volto a somar os tantos poréns
que nos afastaram:
academicismos, excesso de especialização,
baixos salários, alunos e professores sem paixão,
mestrados impossíveis...
mas talvez eu esteja
exatamente pousado
sobre o melhor:
falar com paixão
de minha paixão pela Filosofia
para minha paixão
(Fabio Rocha)
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segunda-feira, 24 de maio de 2010
DOMINGO EU FINJO QUE DESCANSO
Segunda-feira estou drástico
Terça, ácido
Quarta, cáustico
Quinta, místico
Sexta, cansado
Sábado, enamorado
(Fabio Rocha)
Terça, ácido
Quarta, cáustico
Quinta, místico
Sexta, cansado
Sábado, enamorado
(Fabio Rocha)
sábado, 22 de maio de 2010
E RÁPIDO
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
A BOCA
a boca deseja a boca
selo para sê-lo
verdade de corpo, de carne, de cor
sem promessas ou racionalidades etéreas
conjunção corpórea do bem querer
(Fabio Rocha)
selo para sê-lo
verdade de corpo, de carne, de cor
sem promessas ou racionalidades etéreas
conjunção corpórea do bem querer
(Fabio Rocha)
terça-feira, 18 de maio de 2010
O FEITIO DO AFETO
sou feito
de silêncios
todos
atentos
à tua voz
(Fabio Rocha)
de silêncios
todos
atentos
à tua voz
(Fabio Rocha)
SUAVE
ouço o cisne de Camille
e a rudeza de Bukowski
não faz mais o menor sentido
me enrolo lentamente
como um cão antes de dormir
na paixão antes de explodir
(Fabio Rocha)
e a rudeza de Bukowski
não faz mais o menor sentido
me enrolo lentamente
como um cão antes de dormir
na paixão antes de explodir
(Fabio Rocha)
MAS QUEM NÃO TRAZ?
sim ela traz
nos olhos um mar
e um mas
(Fabio Rocha)
nos olhos um mar
e um mas
(Fabio Rocha)
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
AJUDA, NERUDA!
seu beijo longo
é uma dança austro-húngara
cisnes voando sob a aurora boreal
toque molhado de línguas famintas
derramamento lento de chocolate
mergulho de braços abertos no mel das margaridas
encontro marcado entre saudades
celebração total da vida
comunhão
(Fabio Rocha)
é uma dança austro-húngara
cisnes voando sob a aurora boreal
toque molhado de línguas famintas
derramamento lento de chocolate
mergulho de braços abertos no mel das margaridas
encontro marcado entre saudades
celebração total da vida
comunhão
(Fabio Rocha)
NÃO SE PREOCUPE
não quero você pra sempre
que sempre é pesado e longo demais
quero você no instante
nesse
nesse
nesse também
e assim por diante
(Fabio Rocha)
que sempre é pesado e longo demais
quero você no instante
nesse
nesse
nesse também
e assim por diante
(Fabio Rocha)
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top50
PAIXÃO
dançar na beira do vulcão
talvez se caia
talvez não
(Fabio Rocha)
talvez se caia
talvez não
(Fabio Rocha)
domingo, 16 de maio de 2010
PARA ÍGOR ANDRADE
parceiro
em teus versos cabe um mundo inteiro
no entanto vivemos nesse
outro mundo sem imaginário, topa tudo por dinheiro
imundo, triste, sem objetivo, solitário
somos irmanados de contradições, dores, pânicos e amores difíceis
aparentamos força
sofremos de orgulho
e o tempo tende a nos sobrar
tamanha nossa pressa
nossa vontade
mas em verdade vos digo
todo o melhor que temos
está em nossa fragilidade
(guarde-a sempre contigo
e vamos de mãos dadas)
(Fabio Rocha)
em teus versos cabe um mundo inteiro
no entanto vivemos nesse
outro mundo sem imaginário, topa tudo por dinheiro
imundo, triste, sem objetivo, solitário
somos irmanados de contradições, dores, pânicos e amores difíceis
aparentamos força
sofremos de orgulho
e o tempo tende a nos sobrar
tamanha nossa pressa
nossa vontade
mas em verdade vos digo
todo o melhor que temos
está em nossa fragilidade
(guarde-a sempre contigo
e vamos de mãos dadas)
(Fabio Rocha)
UM JARDIM SECRETO
um jardim secreto e bonito
onde deitar no sonho
rio de águas tranqüilas
muro do castelo antigo
faz sol acima sustenido
nada em excesso ou falta
devagar respiro
a certeza alta:
sempre estarei comigo
(Fabio Rocha)
onde deitar no sonho
rio de águas tranqüilas
muro do castelo antigo
faz sol acima sustenido
nada em excesso ou falta
devagar respiro
a certeza alta:
sempre estarei comigo
(Fabio Rocha)
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
SIM, ESCREVER LAVA
vai entender...
me vêem calmo
e sou caos
cada movimento preso
sob cada casca
sob cada norma
sob cada impedimento...
e aparento calma!
disfarce sei lá pra que ou quem
pressa
presságios de sei lá qual agouro envolvendo o agora
borbulhante
eufórica
bem vermelha
recheio
cheio de ansiedade boa
explodindo
rompendo
nascendo
pelas teclas
(Fabio Rocha)
me vêem calmo
e sou caos
cada movimento preso
sob cada casca
sob cada norma
sob cada impedimento...
e aparento calma!
disfarce sei lá pra que ou quem
pressa
presságios de sei lá qual agouro envolvendo o agora
borbulhante
eufórica
bem vermelha
recheio
cheio de ansiedade boa
explodindo
rompendo
nascendo
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quinta-feira, 13 de maio de 2010
DELICIOSA
acordar no meio da noite
sorrindo do sonho rosa
com o sorriso dela lindo
e da paixão crescendo
como Bolero de Ravel
na noite silenciosa
(Fabio Rocha)
sorrindo do sonho rosa
com o sorriso dela lindo
e da paixão crescendo
como Bolero de Ravel
na noite silenciosa
(Fabio Rocha)
terça-feira, 11 de maio de 2010
RIO LENDO (LAVA)
( um poema rio lendo Buccario )
eu rio do poeta e de mim mesmo
plantando semente de letra
numa Terra dessas
(rio de fora, no entanto, dentro)
Terra toda água
toda inquebrantável
toda pedra
toda vazio
desolação
vocabulário
deserto de certo com água em excesso
eu rio
pra não choramingar
dos poetas Sísifos-Fênix curvados de tanta lavada na orelha
olhos forçados a ver fora
uma força ferrada para erguer o olhar pra musa
por mínimos instantes
uma força ferrada para suportar ou sair
da solidão da montanha nietzschiana
uma força ferrada para celebrar
as grandes e maravilhosas conquistas burguesas
uma força ferrada
para achar um motivo (tal qual salvar o universo)
para fazer uma força ferrada
enquanto o rio (que deflui, tranqüilo noutra cidade)
sem exceção ou pena
molha
e leva
todas as tentativas vãs de perenidade
(Fabio Rocha)
eu rio do poeta e de mim mesmo
plantando semente de letra
numa Terra dessas
(rio de fora, no entanto, dentro)
Terra toda água
toda inquebrantável
toda pedra
toda vazio
desolação
vocabulário
deserto de certo com água em excesso
eu rio
pra não choramingar
dos poetas Sísifos-Fênix curvados de tanta lavada na orelha
olhos forçados a ver fora
uma força ferrada para erguer o olhar pra musa
por mínimos instantes
uma força ferrada para suportar ou sair
da solidão da montanha nietzschiana
uma força ferrada para celebrar
as grandes e maravilhosas conquistas burguesas
uma força ferrada
para achar um motivo (tal qual salvar o universo)
para fazer uma força ferrada
enquanto o rio (que deflui, tranqüilo noutra cidade)
sem exceção ou pena
molha
e leva
todas as tentativas vãs de perenidade
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
PARA VÓ ILKA
Era simples e bom.
Ligar o som antigo
com músicas antigas
puxar a cadeira pra porta
colocar metade de uma laranja na terra
e esperar o sabiá
que quase sempre vinha
mas mesmo que não viesse
eu nada mais queria...
(Fabio Rocha)
Ligar o som antigo
com músicas antigas
puxar a cadeira pra porta
colocar metade de uma laranja na terra
e esperar o sabiá
que quase sempre vinha
mas mesmo que não viesse
eu nada mais queria...
(Fabio Rocha)
CONFISSÕES DE SHIRYU
Sempre defendemos Athena. Sempre lutamos por Athena. Subimos as doze casas
quando ela estava quase morta no chão, a flecha cravando lentamente em seu
peito, e ela nada podia fazer... Lutamos por ela contra o deus dos mares,
quando ela estava presa naquele maldito treco que se enchia de água e nada
podia fazer. Lutamos por ela contra o deus do submundo, quando ela estava
presa num vaso que lhe tirava o sangue e nada podia fazer... Até que, a
partir de hoje, confesso, não crerei mais em deusas que não podem fazer nada
além de esperar serem salvas. Deusas que endeusamos? Se impossível for,
encontrarei alguma Alice em algum lugar longe da idade média, com armadura e
espada na mão para lutar por si mesma. Os deuses que tremam.
(Fabio Rocha)
quando ela estava quase morta no chão, a flecha cravando lentamente em seu
peito, e ela nada podia fazer... Lutamos por ela contra o deus dos mares,
quando ela estava presa naquele maldito treco que se enchia de água e nada
podia fazer. Lutamos por ela contra o deus do submundo, quando ela estava
presa num vaso que lhe tirava o sangue e nada podia fazer... Até que, a
partir de hoje, confesso, não crerei mais em deusas que não podem fazer nada
além de esperar serem salvas. Deusas que endeusamos? Se impossível for,
encontrarei alguma Alice em algum lugar longe da idade média, com armadura e
espada na mão para lutar por si mesma. Os deuses que tremam.
(Fabio Rocha)
domingo, 9 de maio de 2010
MÕE
parir sim
na única certeza de que vai errar
(a rainha do lar, dancing queen)
parir, proteger e soltar
inda assim
(Fabio Rocha)
na única certeza de que vai errar
(a rainha do lar, dancing queen)
parir, proteger e soltar
inda assim
(Fabio Rocha)
sábado, 8 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
O TIGRE
na jaula sombria
caminhcaminhacaminha
rosnando poesia
(Fabio Rocha)
caminhcaminhacaminha
rosnando poesia
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 6 de maio de 2010
OLHANDO O ESPELHO
relaxa, Oibaf
calma, menino
o futuro dourado com lantejoulas não virá
(e se vier não será como esperas...)
estás aí, não vês?
aí, andando do modo único e brando que andam os poetas
aí, ilha cercada de gente ou solidão demais
aí, personificação da falta que pareces amar
mas aí
aí desde sempre
exatamente aí
(Fabio Rocha)
calma, menino
o futuro dourado com lantejoulas não virá
(e se vier não será como esperas...)
estás aí, não vês?
aí, andando do modo único e brando que andam os poetas
aí, ilha cercada de gente ou solidão demais
aí, personificação da falta que pareces amar
mas aí
aí desde sempre
exatamente aí
(Fabio Rocha)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
VERBOS
Aceitar me parece o verbo mais lindo e pacífico. Mas o verbo Criar, em mim enamorado do Viver, tem algo visceralmente próximo do Romper.
(Fabio Rocha)
(Fabio Rocha)
terça-feira, 4 de maio de 2010
CAMINHO DO MEIO
no meio
do caminho
entre o monge
e o devasso
entre o puro
e o mentiroso
entre o herói
e o monstro
sigo parado
(Fabio Rocha)
do caminho
entre o monge
e o devasso
entre o puro
e o mentiroso
entre o herói
e o monstro
sigo parado
(Fabio Rocha)
TARDE
(Para Bukowski)
os relógios de parede
têm sons realmente tristes
e apontam não direções
(eu admito que queria de volta a febre
pois com a febre
eu podia culpar a febre)
(Fabio Rocha)
os relógios de parede
têm sons realmente tristes
e apontam não direções
(eu admito que queria de volta a febre
pois com a febre
eu podia culpar a febre)
(Fabio Rocha)
A VIDA
você vai jogar ping-pong no trabalho, após muitos anos sem prática, e perde.
você treina com seu primo no final de semana. você aprende a importância de adotar estratégias variadas de saques, a importância da maior distância da mesa, como colocar e tirar efeito... (perde, ainda assim, para o primo).
segunda-feira, você volta ao trabalho totalmente preparado: está fechada a sala de jogos.
(Fabio Rocha)
você treina com seu primo no final de semana. você aprende a importância de adotar estratégias variadas de saques, a importância da maior distância da mesa, como colocar e tirar efeito... (perde, ainda assim, para o primo).
segunda-feira, você volta ao trabalho totalmente preparado: está fechada a sala de jogos.
(Fabio Rocha)
DAS LÁGRIMAS SECAS
(Para Rodolpho)
estou na merda
e a alma dança:
cada chaga antiga reaberta
e nem sei nem quero saber
por qual feminina lança
(Fabio Rocha)
estou na merda
e a alma dança:
cada chaga antiga reaberta
e nem sei nem quero saber
por qual feminina lança
(Fabio Rocha)
DA IRA
como fazer caber
meus punhos cerrados
nessas minhas mãos?
(Fabio Rocha)
meus punhos cerrados
nessas minhas mãos?
(Fabio Rocha)
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
UM POEMA PARA NÃO DIZER
andar no vento
térreo andar
invento forte
(Fabio Rocha)
térreo andar
invento forte
(Fabio Rocha)
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domingo, 2 de maio de 2010
ILLUMINATION
(Por Apolo)
quanto mais a vida bate
mais levanto
quanto mais a vida árdua
mais consigo
caminho leve e lânguido
e o sol ilumina um sorriso
(Fabio Rocha)
(música "Illumination", de Secret Garden. A música deu a luz ao poema? Ou o poema que deu a luz à música?)
quanto mais a vida bate
mais levanto
quanto mais a vida árdua
mais consigo
caminho leve e lânguido
e o sol ilumina um sorriso
(Fabio Rocha)
(música "Illumination", de Secret Garden. A música deu a luz ao poema? Ou o poema que deu a luz à música?)
DAS EMPOLGAÇÕES E DECEPÇÕES TAMANHAS EM TÃO CURTO ESPAÇO-TEMPO
às vezes acho
que me permito
essa desatada sangria
para em vez de tomar lítio
desaguar poesia...
(Fabio Rocha)
que me permito
essa desatada sangria
para em vez de tomar lítio
desaguar poesia...
(Fabio Rocha)
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