"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
terça-feira, 31 de maio de 2011
LOVE IS ALL
tenho agora
perna de andarilho
e olhos alvorados
massageia a alma
o chinelo
se piso
este apartamento
ladrilho fonemas embutidos
na palavra casa
sua mão dada acalenta minha calma
(Fabio Rocha)
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segunda-feira, 30 de maio de 2011
RECEITA PARA ETERNIZAR UMA GÉRBERA
junte uma vontade de leveza
com o rosa da alvorada
e uma pitada de laranja
(girassol somático)
a flor
em si
sorri
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quarta-feira, 25 de maio de 2011
PAIXÃO
debaixo do penhasco passa um rio:
meu coração
pendurado por um fio
(Fabio Rocha)
meu coração
pendurado por um fio
(Fabio Rocha)
terça-feira, 24 de maio de 2011
VOU INDO
sem ela o silêncio assusta
e a palavra também
engasgo até com o capuccino mais doce...
afasto-me, mesmo assim, porém
(Fabio Rocha)
e a palavra também
engasgo até com o capuccino mais doce...
afasto-me, mesmo assim, porém
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 23 de maio de 2011
À MUSA FUTURA
eu te amo desde agora
porque você virá
(virá de onde sempre
esteve)
e descobrirá ainda vida
no planeta plexo
(Fabio Rocha)
porque você virá
(virá de onde sempre
esteve)
e descobrirá ainda vida
no planeta plexo
(Fabio Rocha)
domingo, 22 de maio de 2011
MAS
me pego preso de quando em vez
na invencível condição humana
na exaustão da repetição fútil
do que não é nem pode ser
mais
(Fabio Rocha)
na invencível condição humana
na exaustão da repetição fútil
do que não é nem pode ser
mais
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 19 de maio de 2011
CAPTURA
terça-feira, 17 de maio de 2011
ARQUÉTIPO DO HERÓI CRIANÇA
vontade de te salvar de ti mesma
mesmo sabendo
que a salvação está em ti mesma
(Fabio Rocha)
mesmo sabendo
que a salvação está em ti mesma
(Fabio Rocha)
domingo, 15 de maio de 2011
MARVEL VERSUS CAPCOM 3, MORTAL KOMBAT VERSUS DC UNIVERSE E STREET FIGHTER 4 PARA PLAYSTATION 3
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CINDER-ELA
na semana com a bela
nada me consome
tudo beira o eterno
mas quando dá sexta-feira
meia noite e fome:
eis que ela
some
(Fabio Rocha)
nada me consome
tudo beira o eterno
mas quando dá sexta-feira
meia noite e fome:
eis que ela
some
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 9 de maio de 2011
SP
(Para Núbia Costa)
bruto
e rápido
e ríspido
respira-se o cinza
vive-se em luto apressado
e o silêncio desassossega o plexo
*
resta o luto
de tantos desencontros
resoluto
parto o peito
(parto
e nada nasce)
*
sampa sem samba
terra minha tripartida
língua cinza
tudo cinza fast
brigam-amam alto e sempre
nada como o esperado, amiga
como a pizza mais triste da vida
minutos depois do melhor omelete:
dor de barriga
saudade do mar
da paz do mar
se amar é isso
tenho orgulhosamente
medo de amar
*
não fode:
mão estendida apenas
quando a outra mão
foge
*
é um absurdo
nos obrigarem a tirar férias
farei piquetes
construirei fábricas
me acorrentarei a escritórios
*
fui até são paulo
encontrar o pior de mim.
amor,
nada
absolutamente nada
funcionou como deveria
(do início ao fim)
e nenhum dos dois
está minimamente disposto
a quaisquer contratempos.
(no entanto teve o melhor omelete)
voltei voando sobre uma dor inexplicável
enquanto me ofereciam amendoim
e não sei se isso tem algo a ver com o supracitado
(lástimas e lágrimas)
que bosta, Costa:
amar não basta.
não me ame
pelo amor desse deus filha da puta
nem depois de todas as cervejas do mundo
me ame
como pode tão já
tanto extremo
bom e ruim?
50 anos em 5 dias?
não me toque.
a noite é longa demais.
não me acorde apenas pra te ver dormir!
o sonho rápido demais em pesadelo
o colo rápido demais em abismo
fere.
não desperte o pior de mim!
nosso filme
(comédia nonsense)
só teve inícios
nunca terá o devido meio
nem fim
fume em paz:
aqui jaz o que seremos
(nesses versos ridículos)
perante tanta tristeza
estou com saudade
de minha ansiedade solitária
vou entrar nesse apartamento
e só vou sair
depois de dormir pelo menos uma noite inteira
quando a vida deixar de ser um lamento triste e sem sentido
após você me esquecer perto do celular e dos óculos
e mesmo assim não vou entender o que houve
nem por que choro
cuspo reto na palavra amar
(por favor, me ame)
(Fabio Rocha)
bruto
e rápido
e ríspido
respira-se o cinza
vive-se em luto apressado
e o silêncio desassossega o plexo
*
resta o luto
de tantos desencontros
resoluto
parto o peito
(parto
e nada nasce)
*
sampa sem samba
terra minha tripartida
língua cinza
tudo cinza fast
brigam-amam alto e sempre
nada como o esperado, amiga
como a pizza mais triste da vida
minutos depois do melhor omelete:
dor de barriga
saudade do mar
da paz do mar
se amar é isso
tenho orgulhosamente
medo de amar
*
não fode:
mão estendida apenas
quando a outra mão
foge
*
é um absurdo
nos obrigarem a tirar férias
farei piquetes
construirei fábricas
me acorrentarei a escritórios
*
fui até são paulo
encontrar o pior de mim.
amor,
nada
absolutamente nada
funcionou como deveria
(do início ao fim)
e nenhum dos dois
está minimamente disposto
a quaisquer contratempos.
(no entanto teve o melhor omelete)
voltei voando sobre uma dor inexplicável
enquanto me ofereciam amendoim
e não sei se isso tem algo a ver com o supracitado
(lástimas e lágrimas)
que bosta, Costa:
amar não basta.
não me ame
pelo amor desse deus filha da puta
nem depois de todas as cervejas do mundo
me ame
como pode tão já
tanto extremo
bom e ruim?
50 anos em 5 dias?
não me toque.
a noite é longa demais.
não me acorde apenas pra te ver dormir!
o sonho rápido demais em pesadelo
o colo rápido demais em abismo
fere.
não desperte o pior de mim!
nosso filme
(comédia nonsense)
só teve inícios
nunca terá o devido meio
nem fim
fume em paz:
aqui jaz o que seremos
(nesses versos ridículos)
perante tanta tristeza
estou com saudade
de minha ansiedade solitária
vou entrar nesse apartamento
e só vou sair
depois de dormir pelo menos uma noite inteira
quando a vida deixar de ser um lamento triste e sem sentido
após você me esquecer perto do celular e dos óculos
e mesmo assim não vou entender o que houve
nem por que choro
cuspo reto na palavra amar
(por favor, me ame)
(Fabio Rocha)
domingo, 8 de maio de 2011
DESFUTURO
vivo
muitas vidas
e nenhuma
espero não esperar um dia
(nem a esperança de teus braços
perfeitos porque futuros)
não
não serão adornos
contorno de asas
presas por ouro
quando formos
gansos mancos
que não fodem
(Fabio Rocha)
muitas vidas
e nenhuma
espero não esperar um dia
(nem a esperança de teus braços
perfeitos porque futuros)
não
não serão adornos
contorno de asas
presas por ouro
quando formos
gansos mancos
que não fodem
(Fabio Rocha)
sábado, 7 de maio de 2011
*
estar no céu
com ela loira e dúbia
ela perto e alta
ela nua e linda
loucamente lúcida
star no céu
com núbia
(Fabio Rocha)
com ela loira e dúbia
ela perto e alta
ela nua e linda
loucamente lúcida
star no céu
com núbia
(Fabio Rocha)
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sexta-feira, 6 de maio de 2011
APARTA_MENTE
é como se eu acarinhasse essas paredes de silêncio
ao lavar as louças brancas acumuladas
como se me espalhasse em tuas formas novas
e nesse habituar mútuo
tu tivesses vida
eu tivesse paz
(Fabio Rocha)
ao lavar as louças brancas acumuladas
como se me espalhasse em tuas formas novas
e nesse habituar mútuo
tu tivesses vida
eu tivesse paz
(Fabio Rocha)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
MARFAGARFO
intento tirar a razão desse contrapasso
sei que a finitude solta seus gritos e cheiros
e o impossível passo, sua perfeição enquanto impossível
no entanto isso
(marcapasso acelerado prevendo atrasos)
isso tudo
que já somos...
(Fabio Rocha)
sei que a finitude solta seus gritos e cheiros
e o impossível passo, sua perfeição enquanto impossível
no entanto isso
(marcapasso acelerado prevendo atrasos)
isso tudo
que já somos...
(Fabio Rocha)
APARTAMENTO NOVO
o vazio
tinge de silêncio
as paredes brancas
(Fabio Rocha)
tinge de silêncio
as paredes brancas
(Fabio Rocha)
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segunda-feira, 2 de maio de 2011
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