na boemia não há depois
a noite é a anti-rima da meta
no teu colo vejo
dois
e o capeta escreve torto
por linhas retas
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
terça-feira, 26 de julho de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
NOITE
quando o navio da noite
me sorri um assobio
alimento pássaros de silêncio
e acendo pavios
(Fabio Rocha)
me sorri um assobio
alimento pássaros de silêncio
e acendo pavios
(Fabio Rocha)
quarta-feira, 20 de julho de 2011
PAIXÃO NO FORNO
desisto
dessas tentativas vãs
de ser morno
(Fabio Rocha)
dessas tentativas vãs
de ser morno
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
DA NECESSIDADE DO MEDO E DO MEDO DA NECESSIDADE
tentei não correr da pantera
tentei não assustar a pantera
olho e tempo:
ela era eu
eu era ela
(Fabio Rocha)
tentei não assustar a pantera
olho e tempo:
ela era eu
eu era ela
(Fabio Rocha)
sábado, 16 de julho de 2011
RELÓGIO SEM PONTEIROS
o tempo
não se olha
nos espelhos
(Fabio Rocha)
não se olha
nos espelhos
(Fabio Rocha)
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sexta-feira, 15 de julho de 2011
8 HORAS DE SEMPRE
antepastos verdes
antepassados calados
anteparas pro decadente
ante o tempo sem tempo de olhar o relógio
ante o poema sem poder nascer
cante?
cantar como
perante esta realidade natimorta?
(Fabio Rocha)
antepassados calados
anteparas pro decadente
ante o tempo sem tempo de olhar o relógio
ante o poema sem poder nascer
cante?
cantar como
perante esta realidade natimorta?
(Fabio Rocha)
terça-feira, 12 de julho de 2011
TENDÊNCIAS E TENDÕES
não se pode mudar
sua própria essência...
uma vida de maremotos
e quando acho um porto
absorvo o absurdo:
mudo
(Fabio Rocha)
domingo, 10 de julho de 2011
PERFUME DE MULHER
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
ESCUTA, CARLA BARBOSA
os mais perdidos
são os sãos
com metas para daqui a cinco anos
e um agora em vão
(Fabio Rocha)
são os sãos
com metas para daqui a cinco anos
e um agora em vão
(Fabio Rocha)
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quarta-feira, 6 de julho de 2011
O SONHO, AINDA
a pantera era morte
mas era eu
não-morto
lambendo feridas
para seguir ao Norte
da palavra Outro
(Fabio Rocha)
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