"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
DIA-A-DIA
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terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Poema de amor e paixão
o amor só aumenta quando finda
a paixão, sim, é aquela coisa linda
que nasce na ilusão
cresce na invenção
reproduz-se pelo medo
e morre pelo tédio
(e o amor só aumenta quando finda...)
( Fabio Rocha )
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Fogo e Água
Provérbios, 6:27 - "Pode alguem colocar fogo no peito sem queimar a roupa?"
(quando não sei por onde começar
começo um poema)
vejo o mar
e acalmo
vejo o fogo
e esquento
queria
os dois
( Fabio Rocha )
(quando não sei por onde começar
começo um poema)
vejo o mar
e acalmo
vejo o fogo
e esquento
queria
os dois
( Fabio Rocha )
domingo, 22 de janeiro de 2012
a la Schopenhauer
estamos todos gastando a idade
entre a ansiedade do desejo
e o tédio da saciedade
(Fabio Rocha)
entre a ansiedade do desejo
e o tédio da saciedade
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
DENTE DE DOR (MURRO)
sombras de sonhos quentes
porvir eterno burro
expurgo
destruo qualquer muro
entre o agora
e o ente
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
SOBRE O TEMPO
há seres em estado depressivo constante que acham que isso é charme ou literatura. arrastam um medo enorme da felicidade. não pela felicidade em si, mas por sua finitude. algo como abrir mão de um pastel por ser o último, porque o pastel vai se acabar e não há outro para comprar... se refugiam em uma aura cinza e repetem exaustivamente outros sem cor ou sabor (e nada literários) falando que a felicidade acaba como papagaios. um choro sem fim de crianças mimadas.
não sei se essa felicidade ocasionada por motivos externos e voláteis deveria ser chamada de felicidade. de qualquer modo, eu escolho as cores. e prefiro criar a repetir.
( Fabio Rocha )
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
(IR)REAL (IR)RESISTÍVEL
porém
quando acordaremos?
os escritórios seguem tantos
contratos sem tato e alvos brancos
tudo tão claro e certo
que não dormimos
e sonhar é o verbo esquecido
caminhamos ressequidos ao mercado
ressentidos com desertos
deserdados de sentido
abcessos
percorremos o caminho mais seguro
abobados pelo mesmo
abalados de progresso
escrevemos
o poema
comportados
( Fabio Rocha )
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sábado, 7 de janeiro de 2012
VÓS SOIS DEUSES?
o câncer do planeta está com câncer
o câncer do planeta está com pressa
o câncer do planeta
não tem tempo
( Fabio Rocha )
o câncer do planeta está com pressa
o câncer do planeta
não tem tempo
( Fabio Rocha )
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
DO QUE SOMOS
não somos produtos
não somos números
não somos consumidores
não somos nomes
não somos empregos
e nunca estaremos prontos!
( Fabio Rocha )
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
POEMA FRACTAL
este poema continua
este verso continua
esta palavra continua
esta letra continua
esta idéia continua
( Fabio Rocha )
este verso continua
esta palavra continua
esta letra continua
esta idéia continua
( Fabio Rocha )
domingo, 1 de janeiro de 2012
DE COMO OS FRACTAIS DESTRUÍRAM AS TEORIAS DO UNIVERSO COMO RELÓGIO
Para Heráclito e Turing
o caos é ordem
de onde naturalmente
espontaneamente
brota o belo
(o complexo dança com o simples
no tudo que é um)
a poesia
é o efeito borboleta bonito
do infinito
( Fabio Rocha )
OBS: Eis abaixo a fascinante criação de Mandelbrot:
o caos é ordem
de onde naturalmente
espontaneamente
brota o belo
(o complexo dança com o simples
no tudo que é um)
a poesia
é o efeito borboleta bonito
do infinito
( Fabio Rocha )
OBS: Eis abaixo a fascinante criação de Mandelbrot:
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