terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

ONDE PARA?

Releio sem ler Schopenhauer
e reparo:
paro de novo.

Não querer nada,
nem céu
nem asas.

Não depender
de nada
além do agora.

Pra voar,
é preciso
não querer voar.

(Fabio Rocha)

2 comentários:

Débora Linden Hübner disse...

E oq se faz qd a vontade de voar é enooooorme? :)

Gostei do poema! Lembrou-me um de Ulisses Tavares, que diz assim:

"(...)
Quando olhei parecia
um homem que andava
mas é possível
que fosse um homem que
simplesmente voava."

Beijo

Ricardo disse...

O Choppinhappyhour. O pai da psicanálise? O Schopinho (para os íntimos) precisava mesmo era de uma mulher. :)

Muito inteligente esse poema. Bem sacado.

Abraços