A luz faz
muito silêncio
mas
a escuridão traz
revoluções e incêndios.
A luz celestial templária faz
ascensão de almas inexistentes
num céu de anjos tortos
e deuses julgadores mortos.
No entanto,
sozinho
no silêncio da luz da casa simples
além do tempo crono-lógico
a escuridão crepitante brilha
(perdida e recuperada).
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
ESTRELA DO CÉU DA BOCA
É tarde...
Lá fora as horas passam
no escuro.
Dentro em mim um anjo puro
deixa tudo claro.
(Fabio Rocha)
Lá fora as horas passam
no escuro.
Dentro em mim um anjo puro
deixa tudo claro.
(Fabio Rocha)
DESISTIDOS TÍTULOS
Vende 7 selos
grita no vermelho
sente o teu silêncio...
Sente o teu silêncio
olha quem vem nele
pára de correr.
Sente teu silêncio
no banco da pressa
olha o que se passa
natureza morta.
Sobe o teu olhar
sabe o teu olhar
sábio teu olhar
pra dentro.
(Fabio Rocha)
grita no vermelho
sente o teu silêncio...
Sente o teu silêncio
olha quem vem nele
pára de correr.
Sente teu silêncio
no banco da pressa
olha o que se passa
natureza morta.
Sobe o teu olhar
sabe o teu olhar
sábio teu olhar
pra dentro.
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
HORIZONTE
Como escapar
de querer
o longe?
(Fabio Rocha)
de querer
o longe?
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
MICROHIPOCRISIA
eu não vivo de comer alface
pelo bem dos animais
porque as planárias
também têm ideais
(Fabio Rocha)
pelo bem dos animais
porque as planárias
também têm ideais
(Fabio Rocha)

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DA INTERPRETAÇÃO DO SONHO
Era eu num barco.
Ao lado, uma baleia preta
enorme como meu desejo.
Cientistas tentavam
contê-la, entendê-la, estudá-la.
Eu a admirava.
E ela mergulhou
livre
se foi lentamente.
Virou noite
e uma mulher sem rosto me disse
que as baleias, antigamente
eram livres pra nadar nas estrelas.
(Fabio Rocha)
Ao lado, uma baleia preta
enorme como meu desejo.
Cientistas tentavam
contê-la, entendê-la, estudá-la.
Eu a admirava.
E ela mergulhou
livre
se foi lentamente.
Virou noite
e uma mulher sem rosto me disse
que as baleias, antigamente
eram livres pra nadar nas estrelas.
(Fabio Rocha)

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quarta-feira, 16 de agosto de 2006
EM SILÊNCIO
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terça-feira, 8 de agosto de 2006
EU QUIS
sábado, 5 de agosto de 2006
QUADRO DEPRESSIVO
Dentro em mim vermelho
caem muros altos
de castelos musgos
lentamente frios.
Escombros do todo.
Não quero saber
que parte da arte
partiu primeiro.
(Fabio Rocha)
caem muros altos
de castelos musgos
lentamente frios.
Escombros do todo.
Não quero saber
que parte da arte
partiu primeiro.
(Fabio Rocha)

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quinta-feira, 3 de agosto de 2006
NÁUFRAGO
Para Priscila Holanda
Quando tudo falha
e a madeira range
e a casa rui
Quando tudo ruim
e uma cor cinzenta
sombreia a placenta
sem nascer a luz
Quando o som da noite
entra pelo dia
trazendo vertigem
pra quem tem sentir
Quando o não sentido
se faz percebido
e o desespero
cabe num olhar
Quando a luta pouca
sai duma voz rouca
querendo dormir
Me agarro num poema.
(Fabio Rocha)
Quando tudo falha
e a madeira range
e a casa rui
Quando tudo ruim
e uma cor cinzenta
sombreia a placenta
sem nascer a luz
Quando o som da noite
entra pelo dia
trazendo vertigem
pra quem tem sentir
Quando o não sentido
se faz percebido
e o desespero
cabe num olhar
Quando a luta pouca
sai duma voz rouca
querendo dormir
Me agarro num poema.
(Fabio Rocha)

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