Nos desenhos do mármore do banheiro vejo uma mulher nadando, naves espaciais em batalha, células, mitocôndrias e algo mais. Escritores jamais serão normais. Vejo também que queria fazer um poema sobre tudo menos o tema. O tema. Queria um poema meio como caixa, da altura do céu. Não a caixa dos eletrodomésticos da casa de minha avó, onde eu gostava de fingir morar (e me trancar para tudo fora). Queria um poema em que se coubesse tudo. Em que se soubesse tudo. Como a máquina do mundo.
(Fabio Rocha)
13 comentários:
E os escritores conseguem isso!
Colocar todos os sentimentos em uma caixa só!
^^
Adorei o texto!
Grande beijo!
Obrigado, Dina! Beijão
É um bom mote :)
Beijinho
Valeu, Sivia! :) Beijos
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
Drummond
Q sejam sempre loucos os escritos, que nos façam sempre amenizar a lucidez do dia a dia.
Adorei a sagacidade do post menino....danado vc.
Um beijo Fábio...
Erikah
Ô Erikah, obrigado! :) Beijão
Olá!!!!
Eu também gostava de fingir morar em caixas de papelão quando criança.rs
Adorei seu texto!
Tenha uma bela tarde!
Bj
Sério? Que legal, Lady! Obrigado pela visita e comentário. Bjs
Gostaria de ser daquelas pessoas que fazem comentários interessantes sobre as poesias. Mas só consigo dizer que achei tão lindo...ah! também vejo formas em tudo. Adorei.
BeijooO'
Valéria, não se preocupe com isso. A maioria das pessoas que visita nem comenta nada. Só de saber que você leu, fico feliz. Mais ainda, de saber que agradou... ;)
Beijão
Muito criativo, como sempre fazes, querido poeta ! Meu carinho.
Minha Cria carinhosa sempre, meu obrigado constante... ;) Beijos
Nossa! Arrasou! Eu também queria. beijo.
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