por trás das máscaras de ferro
que carregamos todos sobre os ternos
(uniformes sorrisos eternos)
há os sapatos de renome
pretos como a noite dos pobres morrendo de fome
pobres de que não falamos
caminhando firmes
sobre o inferno
(Fabio Rocha)
Um comentário:
Bem profundo e forte este poema!
Primeira vez que leio algo teu assim... tão pesado e negativo!
Mas muito bem escrito! Gostei. Parabéns!
Para pensar(!?)... mais uma partilha:
"As pessoas afivelam uma máscara, e ao cabo de alguns anos acreditam piamente que é ela o seu verdadeiro rosto. E quando a gente lha arranca, ficam em carne viva, doridas e desesperadas, incapazes de compreender que o gesto violento foi a melhor prova de respeito que poderíamos dar." (Miguel Torga)
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