"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
sexta-feira, 6 de abril de 2007
OBRA
o caminhão traz concreto
para o meu imaginário
e ruído
para meu aquário de silêncio
não bastasse isso
lentamente derrama
todo esse chão
onde não piso
(Fabio Rocha)
2 comentários:
Anônimo
disse...
Li quase todos os teus poemas. E os achei formidáveis, maduros. Impressionante,como na tua idade já estás com as malícias dos consagrados.
Um beijo Naeno
Quero que me digas o que achas dessa poesia. E visita o meu site www.poemusicas.blogspot.com
AI MEUS OLHOS, AI LUZ, AI CORAÇÃO -
Não necessitamos só de olhos De uma luz que se nos veja E mostre os campos floridos Para enxergarmos com essa lua, As flores de eterna espera e beleza, Precisamos também não pensar Em outras coisas que não sejam Rosas e luz Amor e paz Ter a cabeça como um cárcere aberto, Liberto todos os infratores, A angústia, os pensamentos vãos, Que vão da filosofia aos pensamentos feitos. Do orgulho ao desapego das coisas, Do amor ao sentimento de não ser amado. Não necessitamos só de olhos E de um coração ermo Para deduzirmos a beleza das rosas, Necessitamos do mesmo coração, teimoso, Inquieto e procurador, Que ajude os olhos e a luz Esperançoso, E que se mova no tempo Como um caçador dos fugitivos.
2 comentários:
Li quase todos os teus poemas.
E os achei formidáveis, maduros. Impressionante,como na tua idade já estás com as malícias dos consagrados.
Um beijo
Naeno
Quero que me digas o que achas dessa poesia.
E visita o meu site www.poemusicas.blogspot.com
AI MEUS OLHOS, AI LUZ, AI CORAÇÃO -
Não necessitamos só de olhos
De uma luz que se nos veja
E mostre os campos floridos
Para enxergarmos com essa lua,
As flores de eterna espera e beleza,
Precisamos também não pensar
Em outras coisas que não sejam
Rosas e luz
Amor e paz
Ter a cabeça como um cárcere aberto,
Liberto todos os infratores,
A angústia, os pensamentos vãos,
Que vão da filosofia aos pensamentos feitos.
Do orgulho ao desapego das coisas,
Do amor ao sentimento de não ser amado.
Não necessitamos só de olhos
E de um coração ermo
Para deduzirmos a beleza das rosas,
Necessitamos do mesmo coração, teimoso,
Inquieto e procurador,
Que ajude os olhos e a luz
Esperançoso,
E que se mova no tempo
Como um caçador dos fugitivos.
Belo opema, Naeno, obrigado pela visita! Vou retribuir.
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