quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

QUASE SÍNDROME

por medo do medo
me contive pequenino
preso a detalhes

não toquei a flauta de Pã
por medo do pânico

e justamente por isso
ele veio no estômago

(enquanto todo o corpo
já sabia a poesia)

(Fabio Rocha)

4 comentários:

Stella disse...

Que pinguem em seus ouvidos e pensamentos, apenas gotas de orvalho... leves e prazeirosas, trazendo a paz e beleza das primeiras horas do dia.
Beijos
meus :-)

Fabio Rocha disse...

Obrigado, amor. :)

Pode pingar no rosto? Evitemos a otite. :D

Beijos xisteiros

Edson Marques disse...

Fábio,


Você já notou que o corpo sempre sabe a poesia.

Pelo menos o corpo do poeta!


Abraços, flores, estrelas...

Fabio Rocha disse...

É, meu amigo inspirador... Muitas vezes o corpo explode em dor ou poesia ou sintoma, antes de entendermos o porquê racional disso (se é que existe uma causa para tudo...). :) Abraços