Num céu de lua
(ou sem lua, que nem abri a janela)
uma felicidade nua.
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
terça-feira, 21 de outubro de 2008
MELANCOLIA
um poema nasce
de volta às estrelas
canção do Coldplay
folha de amendoeira
deslizando lenta
no ar suave
saudade indefinida
voz feminina
mar infinito
(Fabio Rocha)
de volta às estrelas
canção do Coldplay
folha de amendoeira
deslizando lenta
no ar suave
saudade indefinida
voz feminina
mar infinito
(Fabio Rocha)
domingo, 19 de outubro de 2008
ALÉM DO CINZA
Resisto e crio.
Escolho palavras arbitrariamente
sem motivo claro
que a noite é negra.
Sim, é verdade
isso não dá dinheiro
não acalma como Deus.
(E não tenho Bacharelado em poesia, inclusive, senhor Juiz de cartão amarelo.)
Poesia enloucresce, inclusive...
Assusta amigos mudos, pássaros de chão
e traz a tona mares inexistentes mas tão enormes...
Mas não me pergunte sobre ganhos e perdas de tempo, fama ou dinheiro.
Não me pergunte sobre contas e números e planos!
Engenharia só encontrou a poesia raramente em João Cabral...
A noite é negra.
Assim sendo,
o que mais poderia eu fazer?
(Fabio Rocha)
OBS: Participando do projeto "À Luz da Leitura", recebi esta maravilha de interpretação do próprio Paulo, do poema.
Escolho palavras arbitrariamente
sem motivo claro
que a noite é negra.
Sim, é verdade
isso não dá dinheiro
não acalma como Deus.
(E não tenho Bacharelado em poesia, inclusive, senhor Juiz de cartão amarelo.)
Poesia enloucresce, inclusive...
Assusta amigos mudos, pássaros de chão
e traz a tona mares inexistentes mas tão enormes...
Mas não me pergunte sobre ganhos e perdas de tempo, fama ou dinheiro.
Não me pergunte sobre contas e números e planos!
Engenharia só encontrou a poesia raramente em João Cabral...
A noite é negra.
Assim sendo,
o que mais poderia eu fazer?
(Fabio Rocha)
OBS: Participando do projeto "À Luz da Leitura", recebi esta maravilha de interpretação do próprio Paulo, do poema.
Marcadores:
criar,
crítica social,
melhores poemas,
missão,
o poeta,
poesia
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
PRAIA E MAR
O mar é grande.
Sereno diurno nos pinheiros,
soslaio de curvas salgadas,
um sentir quase afogado,
um querer que nem respira.
O mar é grande, enorme...
Maior ainda que o tempo.
(Fabio Rocha)
Sereno diurno nos pinheiros,
soslaio de curvas salgadas,
um sentir quase afogado,
um querer que nem respira.
O mar é grande, enorme...
Maior ainda que o tempo.
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
NOITE ALTA
Marcadores:
loucura,
macro no micro,
melhores poemas,
natureza,
poesia,
poetrix
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
: O TREM NÃO VEM
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
DESEJO ORGÂNICO
na minha fazenda futura
terei área de preservação ambiental
bromélias claras e escuras
e um pé de manga no fim do quintal
na minha fazenda futura
cachorro e árvore
mulher e sol
(Fabio Rocha)
terei área de preservação ambiental
bromélias claras e escuras
e um pé de manga no fim do quintal
na minha fazenda futura
cachorro e árvore
mulher e sol
(Fabio Rocha)
DEPOIS DURMO
Antes que o sono vença
palavras raras sobem pela mesa
comem entre idéias
querem que enloucresça
Somem entre fatos
procuram hiatos
dentre papéis, obrigações e atos
da ordem da extrema literalidade
para me perderem
Mas antes que eu desapareça
é preciso achá-las
e é preciso achá-las
antes que o sono vença
(Fabio Rocha)
palavras raras sobem pela mesa
comem entre idéias
querem que enloucresça
Somem entre fatos
procuram hiatos
dentre papéis, obrigações e atos
da ordem da extrema literalidade
para me perderem
Mas antes que eu desapareça
é preciso achá-las
e é preciso achá-las
antes que o sono vença
(Fabio Rocha)
QUEM ESCREVE É A CRIANÇA
Na casa antiga do meu sono sonho
subi o muro do quintal com musgo
com muito esforço deito o muro alto
e me levanto ante o céu de chumbo
Poder de falo que o gigante dorme
e qualquer talo de abacate é fundo
Só mais um salto e conquisto o verso
só mais um sonho e desperto o mundo
(Fabio Rocha)
subi o muro do quintal com musgo
com muito esforço deito o muro alto
e me levanto ante o céu de chumbo
Poder de falo que o gigante dorme
e qualquer talo de abacate é fundo
Só mais um salto e conquisto o verso
só mais um sonho e desperto o mundo
(Fabio Rocha)
sábado, 11 de outubro de 2008
POEMA DE DIA DA CRIANÇA
quero um poema doce como a criança que serei
um gostoso morno conforto de semiluz aconchegante
um divã imaginário de palavras macio-rosinhas, macio-risonhas
para não ser áspero com(o) mundo sem rimas
(Fabio Rocha)
um gostoso morno conforto de semiluz aconchegante
um divã imaginário de palavras macio-rosinhas, macio-risonhas
para não ser áspero com(o) mundo sem rimas
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)