segunda-feira, 6 de abril de 2009

NÃO-TEMPO

O não-tempo
é tempo de não ser.

Sair pouco
comer pouco
falar pouco.

Tempo de tristeza aberta
em dias ensolarados
e tristeza mansa
em dias fechados...

Um disfarce
do existir
não existindo.

Por onde a última
esperança
já cansou...

E o poema
desistiu.

(Fabio Rocha)

4 comentários:

Bellatrix disse...

Gostei muito deste. Aliás, se incomodaria se eu o colocasse em meu blog com os devidos créditos, é claro? Tem a ver com o ser, o tempo, enfim...

Ah, temos um ponto em comum: sou amiga da Iaiá. Abraços!

Bellatrix disse...

Fabio, coloquei sua criação em meu blog. Dá uma olhada lá, com créditos (respeitando os direitos autorais) e endereço do teu blog, valeu? Abraços!

Fabio Rocha disse...

Opa, ficou ótimo! Obrigado!

Di disse...

Valeu pela visita! Obrigada! Abraços!