Mar aberto
rosto fechado.
Mais fácil abrir
o mar com um cajado.
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
quinta-feira, 30 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
PARA O SEOMÁRIO
Menos um poeta azul
nesta noite cinza
que é o mundo.
(Fabio Rocha)
Só hoje soube do falecimento do Rodrigo de Souza Leão. Susto, tristeza, vazio... Tão jovem. Meu primeiro contato com ele foi também a minha primeira (e inexperiente) entrevista. Depois é que pude conhecer e admirar seu trabalho escrito, e me sentir um pouco como seu irmão na poesia e na lowcura que todos os que criam carregam consigo em algum grau. Noite triste...
P.S.: O último poema dele, que achei agora no blog:
Tudo é pequeno.
Tudo é pequeno
A fama
A lama
O lince hipnotizando a iguana
O que é grande
É a arte
Há vida em marte
Rodrigo de Souza Leão
nesta noite cinza
que é o mundo.
(Fabio Rocha)
Só hoje soube do falecimento do Rodrigo de Souza Leão. Susto, tristeza, vazio... Tão jovem. Meu primeiro contato com ele foi também a minha primeira (e inexperiente) entrevista. Depois é que pude conhecer e admirar seu trabalho escrito, e me sentir um pouco como seu irmão na poesia e na lowcura que todos os que criam carregam consigo em algum grau. Noite triste...
P.S.: O último poema dele, que achei agora no blog:
Tudo é pequeno.
Tudo é pequeno
A fama
A lama
O lince hipnotizando a iguana
O que é grande
É a arte
Há vida em marte
Rodrigo de Souza Leão
terça-feira, 21 de julho de 2009
DA BUSCA REVISITADA
No fundo de toda agonia
o vazio do agora
que eu deveria
abraçar
e não buscar preencher
com algo de fora
desta poesia.
(Fabio Rocha)
o vazio do agora
que eu deveria
abraçar
e não buscar preencher
com algo de fora
desta poesia.
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 20 de julho de 2009
MANO VELHO
Para não ver
entre o que não sou
e o que acabei não sendo
me distraio em passatempos
enquanto relógios escorrem.
(Fabio Rocha)
entre o que não sou
e o que acabei não sendo
me distraio em passatempos
enquanto relógios escorrem.
(Fabio Rocha)
TIC TAC
A criança:
olhos abertos
na noite fechada.
No corredor
um relógio
de parede.
A criança sozinha
ouve escuro
e vê seu som.
O relógio imenso
semeando
finitudes...
(Fabio Rocha)
olhos abertos
na noite fechada.
No corredor
um relógio
de parede.
A criança sozinha
ouve escuro
e vê seu som.
O relógio imenso
semeando
finitudes...
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
ATRÁS DA MESA
terça-feira, 14 de julho de 2009
ESCURO
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poesia
segunda-feira, 13 de julho de 2009
POEMA XISTE ORGÂNICO
auriverde pendão de minha pressa
onde a bola de couro brilha e não cansa
sigamos sábios serenos maracuginos
a semear granolas transgênicas
e a sonhar com vida mansa
(Fabio Rocha)
onde a bola de couro brilha e não cansa
sigamos sábios serenos maracuginos
a semear granolas transgênicas
e a sonhar com vida mansa
(Fabio Rocha)
domingo, 12 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
COROLÁRIO: SUBLIM(IN)AR
do fundo de meu
vocabulário
esconjuro a palavra mágica
esquecida no escuro
pro futuro estrangeiro
da folha clara:
vela da barcaça ao vento
lençol no varal antigo
capa vermelha do que não sou
mas sobre esse mar de olhos
superman voo
(Fabio Rocha)
vocabulário
esconjuro a palavra mágica
esquecida no escuro
pro futuro estrangeiro
da folha clara:
vela da barcaça ao vento
lençol no varal antigo
capa vermelha do que não sou
mas sobre esse mar de olhos
superman voo
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 9 de julho de 2009
SIBILO
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poesia
terça-feira, 7 de julho de 2009
EM TERAPIA - LATA UM
No espaço interstício
entre o desprazer e o vício
reclamo.
Reclamo como o cão
confinado na varanda
do apartamento ao sol ali em frente
ladrando quadrados constantes
na falta de opção.
Eu
no entanto
no teto do ser
tenho várias...
(Quais?)
De qualquer grupo
(nefasto?)
me afasto
(não pasto)
e reclamo:
(não amo)
a solidão.
(Fabio Rocha)
entre o desprazer e o vício
reclamo.
Reclamo como o cão
confinado na varanda
do apartamento ao sol ali em frente
ladrando quadrados constantes
na falta de opção.
Eu
no entanto
no teto do ser
tenho várias...
(Quais?)
De qualquer grupo
(nefasto?)
me afasto
(não pasto)
e reclamo:
(não amo)
a solidão.
(Fabio Rocha)
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