No espaço interstício
entre o desprazer e o vício
reclamo.
Reclamo como o cão
confinado na varanda
do apartamento ao sol ali em frente
ladrando quadrados constantes
na falta de opção.
Eu
no entanto
no teto do ser
tenho várias...
(Quais?)
De qualquer grupo
(nefasto?)
me afasto
(não pasto)
e reclamo:
(não amo)
a solidão.
(Fabio Rocha)
2 comentários:
Nossa... amei o poema.
Ter opções me deixa feliz... mesmo que não siga nenhuma delas. Fico bem só de saber que minha vida é escolha. Que a rotina eu quem fiz.
Lindo poema.
beijos
Obrigado meu amor, meu apoio constante! :)
Beijos
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