segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

POESIA CONCRETO

O concreto do caminhão
mata o mato
em tábuas.

Plantas de todas as regiões
cada vez mais
mortas
moldam prédios
mortos
só até a massa acordar.

Vida cinza.

O homem concreto vai sério
ocupado
carrega consigo
numa mala preta e quadrada:
pressa, não ser, não saber e não poder.

Vida longa minimizando riscos:
cresce, reproduz os pais
e morre na paz de nosso senhor Jesus Cristo.

(Fabio Rocha)

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