Ah, pelos deuses, de todas as faltas e dores que sinto, existe aquela pela qual meu coração grita mais forte e mais alto. Aquela saudade cujo nome sei soletrar, cuja face conheço cada curva e de cada passado conheço cada segredo sombrio. Ela que sempre parece um passo além de meu toque e parece brincar com um sorriso que não consigo ouvir mas apenas lembrar.
Hoje eu consegui escrever um poema. O processo doeu-me, e não me deu prazer o prazer obsceno que costumava dar, mas por tudo que sei, ao terminar, me arrepiou a espinha mais do que qualquer outra coisa que já fiz. Talvez, quando a ferrugem sair de meus dedos e mente e coração e alma, pare de doer e volte a doer. Nunca se sabe.
Aliás, estou acompanhando o blog diariamente. Espero que você saiba que é impossível acompanhar seu ritmo criativo. Espera eu liberar a ferrugem, e volto a responder versos com versos. Nada mais belo do que arte que gera arte.
Ja-ne. Abandonei a filosofia barata, vou virar um contador caro.
2 comentários:
Ah, pelos deuses, de todas as faltas e dores que sinto, existe aquela pela qual meu coração grita mais forte e mais alto. Aquela saudade cujo nome sei soletrar, cuja face conheço cada curva e de cada passado conheço cada segredo sombrio. Ela que sempre parece um passo além de meu toque e parece brincar com um sorriso que não consigo ouvir mas apenas lembrar.
Hoje eu consegui escrever um poema. O processo doeu-me, e não me deu prazer o prazer obsceno que costumava dar, mas por tudo que sei, ao terminar, me arrepiou a espinha mais do que qualquer outra coisa que já fiz. Talvez, quando a ferrugem sair de meus dedos e mente e coração e alma, pare de doer e volte a doer. Nunca se sabe.
Aliás, estou acompanhando o blog diariamente. Espero que você saiba que é impossível acompanhar seu ritmo criativo. Espera eu liberar a ferrugem, e volto a responder versos com versos. Nada mais belo do que arte que gera arte.
Ja-ne. Abandonei a filosofia barata, vou virar um contador caro.
Saudade!
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