amar é
e arde
sem porquê
se e somente se
queimar-se como fim
que sendo fim
não finda
e todos os monstros, linda
tem mesmo que ter
brotando do ralo que pinga
do acaso, de Netuno, da impossível moringa
pra abastecer o peito negro de dor
cato os cacos de caos e casos passados
enterrados em jamais
pois ainda podem se juntar em luz
e risos de coringa
novos céus
(meus e seus)
sobre arco-íris
azuis
( Fabio Rocha )
7 comentários:
EXCELENTE MARÉ!
Poesia e estrutura belíssimas!
Beijos
Mirze
Obrigado, Mirze! Beijão
Olá Fábio
Sou sua seguidora há muito tempo embora só há meia dúzia de dias tenha "oficializado" essa condição. Criei um blogue que espero que visite e se gostar ficarei feliz por isso.
Adoro a sua poesia, a forma como vive as palavras, como joga com elas. Fantástico tudo o que escreve.
Obrigada Fábio pela oportunidade que oferece, a todos os que apreciam a sua poesia, de o lerem.
Sou sua seguidora há muito tempo mas só agora me registei.
Criei um blogue recentemente e espero que visite, se gostar ficarei feliz.
Adoro a sua poesia, tudo o que escreve é soberbo.
Obrigada Fábio, pela oportunidade, que oferece a todos os que apreciam a sua poesia, de o lerem.
MariaJB
Obrigado, Maria. Vou lá te visitar! Beijos
Até brotou água: aquela que embaça pra limpar a vista. Imaginei moringas encaixadas por dentro, como estrutura da face de quem dá a cara aos tapas da vida.
Excelente poema! Nadei agora! E o Chico no fundo? Delícia.
Beijos.
Seguimos linkados, amor... :)
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