Eu queria muito
muitas vezes
fazer só poemas muito bonzinhos
visando o bem geral do todo
e a harmonia plena do lindo universo...
Mas não é sempre.
(Diga ao povo que minto.)
Às vezes, poema
é uma atividade mórbida
de transmover dentes e raivas e garras
redemoinhos de plexos solares borbulhantes
de dias inteiros, vidas inteiras de desprazer total
em palavras.
Para que te firam, não a mim.
(Fabio Rocha)
2 comentários:
adimiro-te
sem conhecer-te
seria isto possível?
me encontrei em alguns versos teus
e me encontrarei mais à frente
em versos novos, teus também.
Ana Pérola Pacheco
<3
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