em desalinho
tecer dias
tardes
tardes
acnes
de palavras que não bastam
tempo
todo
longo
tic
tac
do relógio que não há
em contagem regressiva
para o não ser
tic
tac
até que toca
a sonata
ao luar:
precioso
tempo
todo
meu
(Fabio Rocha)
3 comentários:
^^
que mui belos são esses teus poemas...
ainda me lembro de quando entrei na magia da poesia, me encantei
e eu aqui nessa cidade cercado de realidade... procuro flores no asfalto..
se encaixou perfeito para o que sentia, e sempre encaixa..é engraçado, continuo aqui procurando flores no asfalto..
aí tem uns poemas outros que me parecem continuação desse..como o de tecer o tempo..
gosto muito ^^
nossa, adorei a cadência desse teu poema!
beijos
Oi, Tulipa. Desse poema antigo, ainda gosto... :) É preciso buscar flores no asfalto, né?
Stella, meu amor, obrigado pela visita e leitura!
Postar um comentário