Conscientemente
abro mão do ter
pelo tempo
e ser
e ser.
Mesmo que não seja nada
uma hora
contemplando
uma árvore
imaginária.
Mesmo que não seja nada
rever aquele belo filme
por duas horas.
Mesmo que não seja nada
gastar três horas
fazendo absolutamente nada
e descansar por oito horas.
Mesmo que não seja nada
escrever sem prazo
comer sem prazo
foder sem prazo...
Mesmo que não sejamos nada...
Todo o meu tempo é meu agora.
(Fabio Rocha)
3 comentários:
Também estou lento nessa busca do ser. Que bom ler isso!
"Tudo é palavra!"
Bom dia Fabio!
Abraço!
Bom dia, Ígor, obrigado pelos comentários sempre! Abração
Belo poema.
"Saia da caverna" :-)
beijos
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