Nascemos sob o peso dos heróis
que nossos pais não foram
Crescemos em tamanho
e tempo
Reproduzimo-nos
buscando no ato amargo
o heroísmo que nos falta
(transmitindo, assim
a herança silenciosa
dos heróis que não seremos)
Morremos
com
esperança
(Fabio Rocha)
2 comentários:
Gostei muito deste. O poema carrega nas costas o peso da cruz do não feito pelos pais.
Ainda somos os mesmos e vivemos como eles? rs
beijos
Obrigado, amor. O Café Filosófico de ontem que inspirou. Foi muito bom. Beijos
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