segunda-feira, 20 de julho de 2009

MANO VELHO

Para não ver
entre o que não sou
e o que acabei não sendo
me distraio em passatempos
enquanto relógios escorrem.

(Fabio Rocha)

5 comentários:

Anônimo disse...

perfeito!
sem tirar nem por...


esse é o agora
o nosso nada que não muda, não vai a lugar algum.

esse verso é de emoldurar na parede!

Fabio Rocha disse...

Nossa, obrigado!

Linda a rima final do seu "Tragando minha mocidade". Tentei comentar mas não parece estar funcionando no seu blog...

Beijos

Elis Silva disse...

Fábio, seu poema "Mano Velho" é incomparável...Que beleza de dom esse seu! És insubstituível na arte de emocionar pessoas com pequenas frases...OBRIGADA! Elis Silva.

Marcelino disse...

É a própria voz de Salvador Dali!

Fabio Rocha disse...

Obrigado, amigos! Dá gosto publicar cada vez mais nesse blog.