quinta-feira, 19 de agosto de 2010

POEMA AUTO-REFERENTE

rever a magia da poesia
pra que possa o novo florescer nos campos
esvaziar o armário marítimo de navios naufragados
na medida do impossível cortar âncoras
com alquimia de liberdade
afirmar todo o acre dito sem deixar de acreditar
jogar tudo pelos ares
(palavras pra larvas)
caminhar a manhã do amanhã
vice-rei de Pasárgada
pois se há começo no fim
há fim no começo:
o outro

(Fabio Rocha)

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