quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

BORDERLINE

tudo é beira
e beira alta
do salto ao solto
céu e chão

mas vem
sem parar
sem correr
a nova mão

asa

a nova mão
alimenta acalentos
e contraltos
sem contratos

só tato

tato
potato portanto
apenas tudo

(Fabio Rocha)

2 comentários:

João A. Quadrado disse...

[que dança e contradança de palavra, que se balançam dentro do poema, redopiam ventos]

um imenso abraço, Fábio

Leonardo B.

Fabio Rocha disse...

Obrigado, Leonardo. Abração