quando não durmo não reconheço lugar nenhum
nem a mim mesmo
sob esse sol amarelo
se sonho, porém
tiro o poder da palavra noite
e enfio no peito
com mão dourada de fogo
amar é elo sem fim
eu não sou eu
e vôo
(Fabio Rocha)
"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
terça-feira, 29 de novembro de 2011
PARADOXO IN ENGLISH
BPMN, ERP, workflow, downsizing...
mas o sistema de qualquer empresa
está sempre fora do ar no momento
( Fabio Rocha )
mas o sistema de qualquer empresa
está sempre fora do ar no momento
( Fabio Rocha )
domingo, 27 de novembro de 2011
POR ELA (A POESIA)
luto a luta sagrada
eu
eu mesmo
nenhuma pena
nenhuma espada
(Fabio Rocha)
OBS: Pela poesia de qualidade (e contra os sites péssimos dominando o Google, de que falei em outra postagem) estou continuamente estudando SEO sozinho e melhorando cada detalhe do site A Magia da Poesia. Agora acho que não saberia mais o que fazer. Resta esperar e deixar o tempo correr e desligar a mente e tentar voltar a meditar. :)
eu
eu mesmo
nenhuma pena
nenhuma espada
(Fabio Rocha)
OBS: Pela poesia de qualidade (e contra os sites péssimos dominando o Google, de que falei em outra postagem) estou continuamente estudando SEO sozinho e melhorando cada detalhe do site A Magia da Poesia. Agora acho que não saberia mais o que fazer. Resta esperar e deixar o tempo correr e desligar a mente e tentar voltar a meditar. :)
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
EVOLUÇÃO 40K
há quarenta mil anos atrás
tocávamos sons
com flautas de ossos de abutres
desenhávamos em cavernas congeladas
nas dobras onde o belo alisa o eterno
enquanto o lobo não nos mastigava
ou o neandertal não nos vencia
hoje batemos ponto
(Fabio Rocha)
OBS: Poema baseado no documentário "Cave of forgotten dreams", Junguiano, artístico, científico e interessantíssimo:
tocávamos sons
com flautas de ossos de abutres
desenhávamos em cavernas congeladas
nas dobras onde o belo alisa o eterno
enquanto o lobo não nos mastigava
ou o neandertal não nos vencia
hoje batemos ponto
(Fabio Rocha)
OBS: Poema baseado no documentário "Cave of forgotten dreams", Junguiano, artístico, científico e interessantíssimo:
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
MATÉRIA-PRIMA (CHEGADA A ITAGUAÍ)
peixe pula
fora do rio morto
ainda vivo
saco plástico
preso em árvore morta
na beira da estrada
sob um céu cinza-fumaça
caminhões poluem ao levar
matéria-prima para fábricas poluírem
no horário comercial e com carteiras assinadas
somos o câncer do planeta
e está na moda falar de ecologia
e de Deus
( Fabio Rocha )
fora do rio morto
ainda vivo
saco plástico
preso em árvore morta
na beira da estrada
sob um céu cinza-fumaça
caminhões poluem ao levar
matéria-prima para fábricas poluírem
no horário comercial e com carteiras assinadas
somos o câncer do planeta
e está na moda falar de ecologia
e de Deus
( Fabio Rocha )
Marcadores:
anti-padrão,
crítica social,
ecologia,
poesia,
trabalho
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
O VENTO SOBRE LUDWIG
uma vontade
(fonte)
forte arde clássica:
(ponte)
a arte pode
(re)(in)ventar-te
(Fabio Rocha)
(fonte)
forte arde clássica:
(ponte)
a arte pode
(re)(in)ventar-te
(Fabio Rocha)
domingo, 13 de novembro de 2011
SEGUNDO POEMA PARA CAMILA
ela brotou direto do vazio mágico
sem compreensão de palavras
a forma mais frágil
de sentir afeto
(Fabio Rocha)
sem compreensão de palavras
a forma mais frágil
de sentir afeto
(Fabio Rocha)
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
SEMPRE, DESDE SEMPRE, PARA SEMPRE
conforto
passa um tempo
e a vida aperta
seu plexo
a escolha, então:
nascer de novo
em novo nexo
ou morrer em passatempos
preso no ovo
(Fabio Rocha)
OBS.: Inspirado no livro e na peça "A Alma Imoral".
passa um tempo
e a vida aperta
seu plexo
a escolha, então:
nascer de novo
em novo nexo
ou morrer em passatempos
preso no ovo
(Fabio Rocha)
OBS.: Inspirado no livro e na peça "A Alma Imoral".
HORÁRIO DEVERÃO: EM DIAS ÚTEIS DE TRABALHO
acordo
antes dos pássaros piarem o dia
acordo em desacordo
sem decoro parlamentar
acordo
antes de acordar
antes ainda
(Fabio Rocha)
antes dos pássaros piarem o dia
acordo em desacordo
sem decoro parlamentar
acordo
antes de acordar
antes ainda
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
REINVENÇÃO
abortar a norma que arrasta a roda de lado
num mundo quadrado
e áspero
quando
a roda
realiza-se
rodando
(Fabio Rocha)
num mundo quadrado
e áspero
quando
a roda
realiza-se
rodando
(Fabio Rocha)
terça-feira, 8 de novembro de 2011
SEM TÍTULOS
criamos
por meio de carimbos, musgos e líquens
a planície estéril do escritório
onde sentamos e nos reunimos
planejando novas cadeiras e reuniões
nos prendemos a isso.
a fingir ser isso...
de manhã, o trânsito pra ir
de tardinha, o trânsito pra voltar
e nunca
jamais
chegar
(Fabio Rocha)
por meio de carimbos, musgos e líquens
a planície estéril do escritório
onde sentamos e nos reunimos
planejando novas cadeiras e reuniões
nos prendemos a isso.
a fingir ser isso...
de manhã, o trânsito pra ir
de tardinha, o trânsito pra voltar
e nunca
jamais
chegar
(Fabio Rocha)
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
ENQUANTO ADIO, BUSCO
apesar dos apesares
e dos (a)mares sem sentido
sigo as pernas teimando em ir
(Fabio Rocha)
e dos (a)mares sem sentido
sigo as pernas teimando em ir
(Fabio Rocha)
ALVORADA NOTURNA
sábado, 5 de novembro de 2011
SÓ DEZ PORCENTO É MENTIRA
"me procurei a vida inteira e não me encontrei / pelo que fui salvo" (Manoel de Barros)
esse poema não tem tempo
nem desherói
mas a vida é mais que isso
isso
comprar meu ócio
pra ser vagabundo profissional
que nem Manoel
olhar a estrada torta
das pessoas mais perdidas
é olhar poentes de sangue no simples
no chão
(tendo a asa do caramujo)
esse poema acende de um filme
brilha vermelho-poça
nele morri mais de 17 vezes tentando
e sigo respirando azul-escombro
enquanto a criança alimenta de laranja o sabiá
a criança mesma
cá dentro
possível de transver o mundo
pois as coisas ainda querem ser vistas por cores
o mundo quer ser aumentado pela invenção
os jornais servem pra encurtar fatos
padres são demasiado sérios pra brincar de Palavra
e das escolas, só vejo graça nas janelas
mais fértil
é um aparelho de ser inútil
ou uma árvore
exempleio uma notícia que não deu:
a menina riu pro avô - borboleta é uma cor
que avoa
(Fabio Rocha)
esse poema não tem tempo
nem desherói
mas a vida é mais que isso
isso
comprar meu ócio
pra ser vagabundo profissional
que nem Manoel
olhar a estrada torta
das pessoas mais perdidas
é olhar poentes de sangue no simples
no chão
(tendo a asa do caramujo)
esse poema acende de um filme
brilha vermelho-poça
nele morri mais de 17 vezes tentando
e sigo respirando azul-escombro
enquanto a criança alimenta de laranja o sabiá
a criança mesma
cá dentro
possível de transver o mundo
pois as coisas ainda querem ser vistas por cores
o mundo quer ser aumentado pela invenção
os jornais servem pra encurtar fatos
padres são demasiado sérios pra brincar de Palavra
e das escolas, só vejo graça nas janelas
mais fértil
é um aparelho de ser inútil
ou uma árvore
exempleio uma notícia que não deu:
a menina riu pro avô - borboleta é uma cor
que avoa
(Fabio Rocha)
PRIMEIRO POEMA PARA CAMILA
estranhamento
tudo brilho
branco
longe
olhos abrindo fragilidade
mãos medindo espaços
rosadas acenando pequenez
tudo estréia
(Fabio Rocha)
tudo brilho
branco
longe
olhos abrindo fragilidade
mãos medindo espaços
rosadas acenando pequenez
tudo estréia
(Fabio Rocha)
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
UM POEMA ANTES DE DORMIR
a noite estala horas
nas janelas da sala
os vizinhos prosseguem
batendo portas
ouço o frio pelo vidro
(ouvido macabro)
mas nem assim
a fala se abre
(Fabio Rocha)
nas janelas da sala
os vizinhos prosseguem
batendo portas
ouço o frio pelo vidro
(ouvido macabro)
mas nem assim
a fala se abre
(Fabio Rocha)
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