"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
terça-feira, 10 de abril de 2012
todo santo dia
se o poema me foge
rasgo a pele da palavra
saio de mim e tranco a porta
rimo impossível com cambalhota
caço o espaço de silêncio
com metralhadoras suicidas
e escrevo o indizível
como missão cumprida
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