quinta-feira, 17 de abril de 2008

PHYSIS

A asa da borboleta amarela
me dói ao cair
no entanto verdes lagartas
escalam o prédio antigo
cinza
e preenchem vidros quebrados
com crisálidas de tábua.

Crianças atiram pedras
no prédio impassível de meu rosto
e caem ao chão sementes
germinando futuros.

(Fabio Rocha)

8 comentários:

Dolfo disse...

Muito bom em! Abraços!

Fabio Rocha disse...

Valeu, Muanis! Abração

Roseane S. Barros disse...

Olá Fabio!
Descobri seu trabalho hoje...
Parabéns, pelos belos poemas!
Voltarei outras vezes...
Um afetuoso abraço!
Quando puder me faça uma visita...
Pax!

Fabio Rocha disse...

Obriagdo, Roseane

Adorei a música da enya no seu blog!

Beijos

Anônimo disse...

Muito bonito!
Gostei imenso :)

-alexandra-

Fabio Rocha disse...

Obrigado, Alexandra!! Adoro os seus comentários brotando por aqui... :)

Anônimo disse...

Muito bom, Fabio, parabéns !!
É tão, tão, tão "metamorfótico", que dá até vontade de mudar...

Fabio Rocha disse...

Obrigado!

Como diria meu amigo Edson Marques, mude! ;)