A base de minha poesia é a pressa.
Escrevo antes que o poema passe
antes que eu me critique
me encontre
e morra.
Escrevo antes de qualquer revisão ou cuidado excessivo
com as novas regras gramaticais
sem pensar no FBI
ou na ABNT.
Antes de tudo
antes que o poema morra.
(Fabio Rocha)
6 comentários:
Ótimo isso... a pressa tem suas vantagens. Eu me reprimo demais e não escrevo. Nunca.
Tem é que escrever quando der vontade e falar quando der vontade (ou fúria). Nada de "malhar em ferro frio".
beijos
lindo poema
a-do-rei!!!
esse poema foi bem fundamentado!
e "sem pensar no FBI ou na ABNT" é excelente...
assim, fabio, um poema seu nunca vai morrer! :)
Obrigado! :)
Sim, Stella, escrever é vencer a autocensura também! Se pensar demais nada sai...
Pavitra, que bom que curtiu também meu desabafo. Valeu. XD
Por mais limitada que eu me sinta, por mais censurada que eu seja (por vozes internas e externas) há em mim algo mais forte que não me deixa parar...
Muito bom Fábio!
Em nenhuma dessas hipóteses eu conseguiria, dai apreciar tanto.
Lindo, poema dos poemas!
E que gato se censura para pular?
Postar um comentário