Para Stella
Ora, podeis amar estrelas...
(De certo, perdeste o nexo... )
E a estrela
a mesma estrela feito
uma estrela outra
desce do céu ao plexo
transmutada em pássaro.
Pássaro negro, noite
cantando outras eras
sons dourados, cortes
onde eu era herói...
Mas o herói
é a criança
que propositalmente
se esquece de crescer.
Sigo só.
O pássaro engrandece
em ausência e força.
Respiro.
Asas tece o peito:
dor elegante
que devagar me abraça
e me fortalece.
(Fabio Rocha)
2 comentários:
Uau, profundíssimo!
Permite uma bela reflexão!
Bjo.
Que bom ter gstado, Talita. Esse poema saiu meio enigmático até pra mim mesmo. :) Beijos
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