a máquina ruge
engole seres que roncam
quer mais tempo deles
motores quentes
para manter o mundo girando
(e o mundo gira
mesmo sem máquina)
alheios a isso
homens e mulheres
(e seus desejos)
desfazem-se lentamente
em fumaça alva
na branca tez da manhã
(Fabio Rocha)
4 comentários:
Que delícia esse poema!
("Branca é a tez da manhã...")
Valeu!
Maravilha te ler ... e ao som de Djavan, estupendo !! Um beijo.
Obrigado, Cria. Bj
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