domingo, 17 de outubro de 2010

SERESTEIROS DE COPACABANA

em conjunto roubamos
meu amigo
a poesia das horas
cada qual a seu mal, executamos auroras
nos espalhamos em letras e agoras
em bocas e espelhos antigos

antíteses antes que haja algum espaço
para o que chamam
vazio

silencio
essas dores, esses infinitos cacos
de amores platônicos
abissais abismais abismos

(pára-quedas sem laços
do que poderia ter sido)

(Fabio Rocha)

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