não ter assunto
falando alto
lutemos sob luzes que piscam
mas não iluminam
música pra não ouvir sua boca
trevas pra não ver sua pele
álcool pra não degustar sua azeda s-u-p-e-r-f-i-c-i-a-l-i-d-a-d-e
dancemos
(iéiééé)
não
não nos enganemos:
nada em mim quer mais essa porra
(costas que se afastam da mão)
tudo não faz efeito
dá no mesmo
tanto faz
(somos mais)
comida cara
e eu com fome de macarrão
infinitas possibilidades
de solidão acompanhada
dito isto
após enormes progressos conquistados na tentativa
(arerê no ouvido e, na boca, batatas)
chega de dar murro em ponta de faca
daqui pra frente, sem imundície:
isto é sangue, suor e burrice
(Fabio Rocha)
3 comentários:
Eita!
Vou nem perguntar, mano.
Mas o poema foi bom!
Abraço!
Geminianamente fiz outro poema com o lado bom da coisa. :)
Abração, amigo
Forte. Gostei!
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