"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
domingo, 20 de maio de 2012
LONGE, LONGE roubado por Luciano Martini - Denúncia
LONGE, LONGE (poema do e-book CAMINHO A MANHÃ, registrado na Biblioteca Nacional e posteriormente publicado no livro CORTE*)
(A Drummond)
Ando, ando…
Bancos vazios
em corredores soturnos.
Prédios noturnos
me observam calados.
Rostos, vozes
tudo, tudo
longe, longe…
[O silêncio salta
faz piruetas e dança, invisível
pelo espaço intransponível
que separa eu de mim.
Não ouço meus passos
mas não importa
pois nem eu nem cada porta
por que passo
compreende esse trajeto.
Seguro
com as estrelas
o peso dos véus,
do escuro
e da ausência
inadmissível
intocável
intransponível
inassimilável.]
O vento venta
mas venta pouco.
Quem dera a paz…
Ventasse mais…
Ventasse mais!
E expulsasse
de minha mente enfumaçada
as centopéias indecifráveis
que me fazem não achar.
(Fabio Rocha – UERJ – 06/junho/2002)
*(A parte entre colchetes não entrou na versão musicada)
OBS.: Republicando o post de 2 de fevereiro de 2010, pra manter o poema inteiro e correto, pois o mesmo teve a autoria roubada e ainda foi alterado no final aqui e aqui. Olhem que tristeza:
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2 comentários:
Hoje este poema me tocou profundamente.
Eu já o achava precioso, mas hoje ganhou um novo sentido.
Bj
Obrigado, amor!! bj
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