"Abrir o peito à força numa procura / Fugir às armadilhas da mata escura" (Eu caçador de mim - Luiz Carlos Sá e Sérgio Magrão)
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
COMO?
Antiofídica, a vida
ansiolítica
mamelucamente molda
da madeira o concreto
nos bairros que sobem do mato
e as pessoas que correm do fato
de não
(Fabio Rocha)
Um comentário:
Anônimo
disse...
Mais um poema... absolutamente fantástico!
(Uma vez descoberto este lugar “mágico”, difícil para mim não voltar cá...e a cada visita não ser surpreendida! Pessoalmente, poucas coisas e/ou pessoas têm a capacidade, a sabedoria e o dom de me tocarem tão profundamente. Acredito que na vida, independentemente de bom/Bem ou mau/Mal, só algo de verdadeiramente grandioso e profundo na sua mais sincera essência, nos pode tocar a alma!)
Não esperava, de todo, palavras tuas dirigidas à minha pessoa, e como tal agradeço-te pela extrema simpatia do acto “seja bem-vinda”, de coração: Obrigada! Contudo, e na verdade, neste caso, quem te agradece, somos nós, leitores, que temos o prazer de ser presenteados com o teu blog e tão belas palavras... (Já percebi que ele é bem mais do que li até hoje, inclusive pelas tuas obras e demais publicações, mas confesso que ainda não tive tempo de explorar....mas, com o tempo chego lá -risos-!)
Como não poderia deixar de ser... adorei também este poema! Adoro, tão simplesmente a forma como começa «Como?» e termina “de não”... com um conteúdo recheado de simbologia e paradoxo. Perfeita a selecção das palavras. Deslumbrante! É incrível a forma como ficamos retidos nos teus poemas, como eles prendem o nosso pensamento, requerem a nossa absoluta atenção. E ali ficamos presos... obrigam-nos a uma segunda, a uma terceira leitura... ou mais!... até extrair dele o que o nosso inconsciente “deseja ler e entender”. Não existe vontade própria... apenas ele (o poema) se sente! Aqui está outra (mais uma) “magia” da poesia... a liberdade que nos oferece de bebermos das suas palavras, de saborearmos o seu significado e de sentirmos o seu infinito poder. Gosto da forma como os teus poemas se tornam um todo indissociável, indivisível... começam e terminam em si mesmo, com um propósito bem definido, um carisma próprio e único.... deixando no entanto, uma subtil abertura para eles próprios se soltarem, de voarem livremente para além das palavras e de entrarem na sensibilidade de cada leitor...
Corajosa a tua forma peculiar de olhar o mundo e de, sinteticamente, a tornares grande! Simplesmente genial!
Saudações do outro lado do oceano (ou como tu dirias: do outro lado da poça... gostei!)
Um comentário:
Mais um poema... absolutamente fantástico!
(Uma vez descoberto este lugar “mágico”, difícil para mim não voltar cá...e a cada visita não ser surpreendida! Pessoalmente, poucas coisas e/ou pessoas têm a capacidade, a sabedoria e o dom de me tocarem tão profundamente. Acredito que na vida, independentemente de bom/Bem ou mau/Mal, só algo de verdadeiramente grandioso e profundo na sua mais sincera essência, nos pode tocar a alma!)
Não esperava, de todo, palavras tuas dirigidas à minha pessoa, e como tal agradeço-te pela extrema simpatia do acto “seja bem-vinda”, de coração: Obrigada!
Contudo, e na verdade, neste caso, quem te agradece, somos nós, leitores, que temos o prazer de ser presenteados com o teu blog e tão belas palavras...
(Já percebi que ele é bem mais do que li até hoje, inclusive pelas tuas obras e demais publicações, mas confesso que ainda não tive tempo de explorar....mas, com o tempo chego lá -risos-!)
Como não poderia deixar de ser... adorei também este poema! Adoro, tão simplesmente a forma como começa «Como?» e termina “de não”... com um conteúdo recheado de simbologia e paradoxo. Perfeita a selecção das palavras.
Deslumbrante!
É incrível a forma como ficamos retidos nos teus poemas, como eles prendem o nosso pensamento, requerem a nossa absoluta atenção. E ali ficamos presos... obrigam-nos a uma segunda, a uma terceira leitura... ou mais!... até extrair dele o que o nosso inconsciente “deseja ler e entender”. Não existe vontade própria... apenas ele (o poema) se sente! Aqui está outra (mais uma) “magia” da poesia... a liberdade que nos oferece de bebermos das suas palavras, de saborearmos o seu significado e de sentirmos o seu infinito poder.
Gosto da forma como os teus poemas se tornam um todo indissociável, indivisível... começam e terminam em si mesmo, com um propósito bem definido, um carisma próprio e único.... deixando no entanto, uma subtil abertura para eles próprios se soltarem, de voarem livremente para além das palavras e de entrarem na sensibilidade de cada leitor...
Corajosa a tua forma peculiar de olhar o mundo e de, sinteticamente, a tornares grande!
Simplesmente genial!
Saudações do outro lado do oceano (ou como tu dirias: do outro lado da poça... gostei!)
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